Governadores buscam renegociar dívidas e plano contra criminalidade

Casagrande esteve no encontro com governadores em Brasília nesta sexta-feira. Foto: Divulgação Giovani Pagotto/Governo-Es e Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O governador Renato Casagrande, do Espírito Santo, esteve presente em Brasília (DF) nesta terça-feira (26), participando de reuniões ao lado dos governadores do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). Durante os encontros com ministros e os presidentes das Casas Legislativas, foi apresentado um documento abordando o Pacto Regional para Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Esse pacto propõe a implementação de medidas colaborativas e sugere modificações na legislação vigente.

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Na parte da manhã, os governadores se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a renegociação das dívidas estaduais. Mais tarde, o grupo se encontrou com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, além dos presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (AL).

Esses temas foram previamente discutidos pelos sete governadores durante a 10ª reunião do Cosud, ocorrida no início do mês em Porto Alegre (RS). Eles expressaram apoio à criação do Gabinete Integrado de Inteligência de Segurança Pública (GIISP) para compartilhamento de dados e fortalecimento institucional.

Além disso, o Pacto propõe ações de capacitação conjunta e compartilhamento de recursos tecnológicos para redução de custos e padronização de procedimentos. Para aumentar a eficácia das políticas de segurança pública, os governadores sugerem cinco mudanças na legislação penal, incluindo revisão dos critérios para concessão de liberdade provisória e regulamentação do acesso a informações de monitoramento eletrônico.

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O governador Casagrande enfatizou a importância dessas medidas para melhorar a ação policial e o sistema penal, destacando a necessidade de atenção aos resultados do sistema prisional. Ele ressaltou os esforços realizados em seu governo para manter a estabilidade no sistema carcerário, por meio da ampliação das audiências de custódia e investimentos em segurança pública e tecnologia.

Essas iniciativas visam garantir que os responsáveis por crimes sejam devidamente punidos e contribuir para a segurança da sociedade.

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