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Gabigol está liberado para jogar no Flamengo

Gabigol havia sido suspenso por dois anos pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, devido à tentativa de fraude durante o exame antidoping

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Gabigol abriu o placar aos 19 minutos do primeiro tempo. Na segunda etapa, Edenilson empatou aos 4 minutos. Arrascaeta ampliou aos 10 e Bruno Henrique definiu o placar aos 29. Foto: Alexandre Vidal/CRF

Gabigol está liberado para jogar no Flamengo. Foto: Alexandre Vidal/CRF

A Corte Arbitral do Esporte (CAS), localizada na Suíça, decidiu de forma unânime conceder o pedido de efeito suspensivo, permitindo que Gabigol retorne às atividades esportivas pelo Flamengo. Em 25 de março, o jogador havia sido suspenso por dois anos pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), devido à tentativa de fraude durante o exame antidoping.

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No início de abril, a defesa apresentou o pedido de efeito suspensivo ao CAS. Após cinco semanas, o tribunal deliberou unanimemente a favor do pedido, com a decisão sendo tomada por dois membros britânicos e um suíço.

Com isso, Gabigol está autorizado a participar dos treinamentos com o time no Ninho do Urubu, já a partir desta terça-feira, e está apto para jogar. Ele não entrou em campo desde a vitória do Flamengo sobre o Fluminense por 2 a 0, em 25 de fevereiro. Na atual temporada, o jogador marcou dois gols em oito partidas.

A decisão do tribunal suíço está alinhada com as expectativas da defesa, que estava confiante na liberação e espera uma decisão favorável em um novo julgamento. Em declaração à imprensa, Bichara Neto, um dos representantes de Gabigol no caso, comemorou a decisão.

Entenda o caso

O processo no CAS envolve custos judiciais, os quais devem ser compartilhados entre as partes. Na segunda metade de abril, a defesa de Gabigol foi informada de que a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) não havia efetuado o pagamento de sua parte das despesas judiciais. Para evitar atrasos no processo, o jogador pagou o montante pendente.

Posteriormente, a ABCD enviou sua parte da documentação e indicou um árbitro alemão. No entanto, essa documentação foi rejeitada pelo CAS devido a questões administrativas, resultando na perda do direito da ABCD de indicar um árbitro para compor o tribunal.

Assim, o CAS selecionou dois dos três árbitros que julgaram o pedido de efeito suspensivo. O painel foi composto por um membro britânico indicado pela defesa de Gabigol, juntamente com outro britânico e um suíço indicados pela própria Corte. Os três votaram a favor da concessão do efeito suspensivo para o jogador, que agora aguarda o julgamento do recurso.

Na argumentação apresentada ao CAS, a defesa destacou o “periculum in mora” (o perigo da demora) juntamente com o “fumus boni juris” (indício do bom direito). O pedido principal foi para que o processo fosse analisado com celeridade, pois qualquer atraso poderia resultar no cumprimento parcial ou integral da suspensão imposta a Gabigol.

Além disso, o escritório Bichara e Motta, na defesa, mencionou que o julgamento de Gabigol no TJD-AD foi apertado, com cinco votos a favor da suspensão e quatro contrários. O documento também apresentou outros argumentos que antecipam de forma resumida as razões que serão utilizadas pela defesa no recurso, buscando a anulação da suspensão.


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