Fotos nas redes sociais podem dar sinais de depressão? Entenda

Sinais de depressão vão além de imagens no Instagram. Foto: Reprodução/Business insider

Um estudo realizado em conjunto pelas universidades de Harvard e Vermont, nos Estados Unidos, analisou fotos publicadas em redes sociais e descobriu que padrões de fotos podem revelar indicadores de depressão.

Os estudos foram feitos com mais de 160 pessoas, sendo que 71 tinha histórico de depressão. A análise concluiu que as fotos podiam oferecer resposta sobre informações dos pacientes a partir do uso de cores acinzentadas nas fotos ou de padrões de imagens.

Entretanto, o resultado da pesquisa é um tanto quanto questionável. O psicólogo e colunista da Rádio BandNews FM Espírito Santo Alexandre Brito destaca que a depressão não pode ser diagnosticada apenas por fotos e cores utilizadas.

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“É muito perigoso imaginar que depressão só tem um tipo de imagem ou um certo tom de cor. Até porque existe a psicologia das cores mas nós não podemos associar a depressão simplesmente a um padrão de imagens e a um padrão comum de comportamento”, conta.

De acordo com o psicólogo, a depressão é muito associada a tristeza, mas vai muito além disso. Pessoas que sofrem com depressão podem parecer felizes e sorridentes mas apresentar o transtorno. “As pessoas olham para a depressão e já imaginam alguém triste, isolado, no canto, todo encolhido. Não é verdade”, lembra.

A complexidade em conseguir diagnosticar a depressão vai além das imagens. É importante uma avaliação psicológica feita por profissionais capacitados que possam fazer um acompanhamento para depois chegar a um diagnóstico real.

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“É claro que se você ver uma foto de alguém que te preocupa, uma foto, publicação ou mensagem que te faça ficar atento sobre aquela pessoa, você pode ir conversar com ela sobre isso, mas isso jamais significa um diagnóstico”, explica.

Brito ainda alerta que a depressão pode se manifestar de várias maneiras. Aumento da agressividade, sensibilidade às críticas, diminuição do prazer em atividades que eram apreciadas anteriormente, e uma autocrítica excessiva podem ser sinais do transtorno.

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