Cult
Filmes capixabas disponíveis para maratonar
A Secult disponibilizou uma lista com filmes produzidos no Espírito Santo

Filme “C(Elas)”, de Gabriela Alves, está disponível on-line. Foto: Divulgação
Em todo o país, produtores culturais têm disponibilizado filmes em plataforma digitais para colaborar com a contenção da disseminação da covid-19. Aqui no Espírito Santo, a Secretaria de Cultura (Secult) disponibilizou uma lista apenas com filmes produzidos no estado, para quem quiser maratonar nesses dias dentro de casa.
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3331
(2011, Jorge Luiz do Nascimento, duração: 13´01”)
Sinopse: Trinta e três trinta e um (3331) trata da trajetória de Nego Véio, homem favelado, desempregado, em crise conjugal. No espaço de tempo que vai da véspera de um jogo de final da Copa do Mundo até o dia seguinte, o protagonista, acompanhado do companheiro Maluco, circula entre os bares da favela — onde bebe fiado e comenta os jogos. Tendo também como cenários sua casa e as ruas da comunidade, a narrativa se desdobra na encruzilhada que pode ser um marco fundamental de seu destino.
Água Viva
(2018, Bárbara Ribeiro, Duração: 13´05”)
Sinopse: Mulheres de uma turma de hidroginástica comunitária conversam submersas sobre questões femininas da terceira idade. Maternidade, trabalho e aposentadoria são alguns temas abordados durante o curta-metragem.
Avenca
(2009, Erly Vieira Jr, Duração:10´04’’)
Sinopse: Pé de pitanga é danado pra dar marimbondo. Avenca só dá em casa de gente feliz. O filme foi contemplado pela Secult em 2008 e selecionado para o festival de Tiradentes (2010)
Burunga, o homem da mulher de pau
(2016, Oscar Ferreira, duração: 16’20”)
Sinopse: Uma comunidade ribeirinha tradicional do interior do Espírito Santo. Uma criatura muito estranha socialmente marginalizada. Relações de intolerância humana às diferenças e algumas pitadas de amor e insanidade. Burunga, o Homem da Mulher de Pau, é um curta que vai da tragédia à comédia, trazendo à flor da pele profundas relações humanas.
C(elas)
(2017, Gabriela Santos Alves , duração: 17’21”)
Sinopse: Como vivem as presas do alojamento materno-infantil da penitenciária feminina de Cariacica, no Espírito Santo, a única do estado com estrutura para grávidas e mães com filhos recém-nascidos? O minidoc de Gabriela Santos Alves mostra o dilema entre ficar com a criança e depois vê-la sofrer com o rompimento imposto e mandá-la para familiares logo após o nascimento.
Das águas que passam
(2016, Diego Zon, duração: 23’12”)
Sinopse: A imensidão do homem é um lugar suspenso no tempo, margeado por céu, terra, rio e mar. Das águas que passam é um filme de memória. Rodado na foz do Rio Doce meses antes de ocorrer o rompimento da barragem de rejeitos de mineração e este ser devastado pela lama tóxica, um dos maiores impactos ambientais da história brasileira.
Locus
(2011, Klaus’Berg, Duração: 26′)
Sinopse: O documentário Locus aborda a convivência com personagens considerados loucos em uma pequena cidade no interior do Espírito Santo.
O que Bererico vai pensar?
(2015, Diego Scarparo, duração: 27´37”)
Sinopse: Uma briga de famílias na vila de Burarama, no interior do Espírito Santo, serve de pano de fundo para um registro dos reflexos da “Acção Integralista Brasileira”, mostrando a influência dos regimes totalitários pelo mundo e dos ecos dessas ideologias em lugares remotos. O filme rodou festivais de cinema pelo Brasil e em canais públicos latino-americanos com o incentivo do programa do Curtadoc América Latina.
Os lados da rua
(2012, Diego Zon, duração: 16’16”)
Sinopse: “Carrão” é um garoto que, apesar de seu comportamento excêntrico, vive livremente o ritmo de vida de uma típica cidade de interior. Ao ser surpreendido por um acontecimento que ameaça destruir seu mundo particular, precisará encontrar um caminho que o liberte novamente.
Pedras Pretas – Itaúnas de São Sebastião
(2012, Marcos Valério Guimarães, duração: 25’01”)
Sinopse: A festa de São Benedito e São Sebastião, em Itaúnas, norte do E.S., é o momento principal do folclore da região. Expressão de uma forma histórica de vida, marcada por escravidão, tragédia ecológica e a modernidade industrial do eucalipto e do álcool, o folclore é também uma forma de exercício político, o direito à vida e o bem simbólico maior.
Procurando Madalena
(2009, Ricardo Sá, duração: 27’02’’)
Sinopse: A origem da toada “Madalena”, eternizada na voz de Martinho da Vila e de diversas bandas de congo do Espírito Santo, é investigada de maneira bem humorada neste documentário.
Rio das Lágrimas Secas
(2018, Saskia Sá, duração: 24’50”)
Sinopse: No dia 5 de novembro de 2015 a barragem de resíduos de mineração de Fundão, de propriedade da Samarco, subsidiária da Vale e da BHP, rompeu, causando um desastre ambiental que afetou o Rio Doce e todos os ecossistemas ao redor, matou 19 pessoas e desalojou inúmeras outras. Rio das Lágrimas Secas conta essa história pelo ponto de vista de mulheres afetadas por este crime em três comunidades localizadas ao longo do Rio Doce: Mariana e o distrito de Bento Rodrigues, as mulheres da aldeia Krenak em Resplendor e Regência, na foz do Rio Doce, litoral do Espírito Santo.
Sombras do Tempo
(2012, Edson Ferreira, duração, 15’01’’)
Sinopse: Sombras do Tempo é um mergulho ao mais íntimo de um homem: suas memórias, marcadas por mistérios e ausências. O tempo é o fio condutor, onde passado e presente se misturam e revelam uma mente em busca de significados.
UMA
(2011, Alexandre Barcelos, Duração: 14′)
Sinopse: O documentário foi sendo construído tomando como base o conceito de sincronicidade de Carl Gustav Jung, com cenas que sugerem elementos que se repetem em diversos lugares, ou simplesmente se conectam por semelhança de padrões, e assim compõem uma unidade conjunta de informações visuais. Assim, o filme sustenta uma ideia de unidade universal, de um todo comum, da Terra como organismo vivo, e nós como parte fundamental dessa jornada coletiva de ações, por meio de imagens que se relacionam visualmente durante todo o curta.
Uma volta na Lama
(2010, Ursula Dart, duração: 28´13”)
Sinopse: Uma cidade cresce. Uma rua se modifica. Documentário realizado na cidade de Vitória, Espírito Santo, Brasil, em 2010.
Vento sul
(2016, Saskia Sá, duração: 12’56”)
Sinopse: Volto à Vitória em um dia de sol de junho, quando o vento vira sul e o céu se torna azul. Volto sem nunca ter saído. Vitória. Minha ilha. A cidade que nunca foi minha.
