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Ex-diretor-geral da PRF nega interferência nas eleições de 2022

Vasques é investigado pelo MP devido a uma operação da PRF realizada, no domingo das eleições presidenciais, nas estradas

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Silvinei Vasques. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Silvinei Vasques. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, afirmou que a PRF não teve nenhum tipo de interferência nas eleições de 2022. Ele compareceu nesta terça-feira (20) para prestar depoimento perante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro.

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Ao iniciar sua declaração, Vasques refutou as alegações de que a PRF tenha agido para interferir no dia do segundo turno das eleições, afirmando que tais questionamentos representam a “maior injustiça” na história da corporação. Além disso, o ex-diretor-geral também afirmou que a PRF estava garantindo a segurança da população, não registrando acidentes com ônibus e vans.

“Grande parte dos nossos policiais eram eleitores do presidente Lula. Não há, não é possível cometer esse crime. Não como parar 13 mil policiais sem ter uma conversa por WhatsApp, Telegram, sem um e-mail enviado. Nenhum participou ou ouviu alguma coisa. Não tem como fazer uma operação dessa e envolver 13 mil policiais sem ter uma simples conversa de corredor”, pontuou.

Envolvimento com o ex-presidente

Vasques negou ter qualquer tipo de envolvimento com o ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com ele, a relação era “muito profissional” e nunca votou em Bolsonaro por não ter mudado o título de eleitor para a região que mora. “O presidente Bolsonaro, eu nunca fui, em nenhuma festa, por exemplo, a filha dele mais nova, não sou padrinho, não sou parente. O que a gente tinha era uma relação muito profissional”, destacou.

Ao explicar o motivo de ter tirado fotos com o ex-presidente, o ex-policial enfatizou que Bolsonaro mostrava um apreço especial pela instituição e que ele foi o único que permitiu ser fotografado. Além disso, destacou que ter uma foto com o presidente era motivo de grande orgulho para ele.