Dia a dia
Estelionatários que deram golpe de R$ 1,2 milhão à cooperativa são presos
As prisões aconteceram em Jaguaré e Vila Valério. Suspeito de falsificar documentos foi preso em Santa Cruz de Cabrália, na Bahia

Café. Foto: FreePik
Seis pessoas foram presas acusadas de integrarem uma organização criminosa especializada em estelionato. O prejuízo estimado é mais de R$ 1,2 milhão à Cooperativa Cooabriel, em Jaguaré, no Norte do Espírito Santo.
> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!
A titular da Delegacia de Polícia de Jaguaré, delegada Gabriella Zaché, explicou que a Cooperativa Cooabriel armazena sacas de café de agricultores. Com as informações obtidas por um auxiliar administrativo da cooperativa, a organização criminosa falsificava documentos de associados que não mexiam em seus produtos há mais tempo e se passavam por esses agricultores para vender os cafés. Após a venda, o dinheiro era depositado na conta bancária do estelionatário, que dividia com a organização criminosa.
“O golpe foi aplicado cinco vezes nos meses de maio e junho. Um dos suspeitos foi preso em flagrante no momento em que tentava efetuar uma venda na cooperativa no dia 6 de junho. Após essa primeira prisão, as investigações apontaram o restante da organização. Um funcionário que atuava desde 2019 no escritório de Vila Valério passava as informações para os criminosos, que falsificavam documentos e efetuavam a venda”, detalhou a delegada.
As prisões aconteceram entre os dias 6 e 24 de junho em Jaguaré e Vila Valério. O suspeito de falsificar os documentos foi preso em Santa Cruz de Cabrália, na Bahia. A Polícia Civil foi acionada por um funcionário, que percebeu uma inconsistência nos documentos apresentados, considerados suspeitos para a transação. “O funcionário achou estranho a cooperada retornar para vender uma grande quantidade de café em pouco tempo e pedir que o depósito fosse feito na conta de uma pessoa que a acompanhava. A partir de então, a polícia foi acionada”, lembra a delegada.
Os três primeiros suspeitos foram presos em flagrante. Outros três foram em decorrência da investigação que culminou em mandado de prisão expedido pela Justiça. Dos seis presos, cinco já tinham passagem pela polícia por estelionato. As investigações apontam que os golpes acontecem também em outros lugares e, por isso, devem continuar. Os presos foram autuados por estelionato, associação criminoso e falsificação de documentos. Foi decretada a prisão preventiva aos seis acusados.
