fbpx

Dia a dia

Espírito Santo, Rondônia e Amazonas já são estados de maioria evangélica

Até 2026, segundo estimativa da pesquisa da Mar Asset Management, o número de estados com maioria evangélica deve aumentar. Veja os números

Publicado

em

Uma pesquisa recente da Mar Asset Management, intitulada “Vai na fé! O impacto eleitoral do crescimento dos evangélicos”, revela um crescimento significativo da população evangélica no Brasil, com impacto direto na política e eleições.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Estados de Maioria Evangélica

Atualmente, quatro estados brasileiros já possuem maioria evangélica:

Rondônia (52%)
Amazonas (50%)
Espírito Santo (47%)
Acre (46%)

Projeção para 2026

A pesquisa estima que, em 2026, oito estados terão maioria evangélica, com destaque para:

Rondônia (58%)
Amazonas (58%)
Amapá (53%)
Espírito Santo (52%)
Acre (51%)
Rio de Janeiro (46%)

Crescimento Nacional

O estudo calcula que o número de evangélicos em todo o Brasil subirá para 35,8% em 2026. De 2010 a 2024, não houve diminuição de evangélicos em nenhum estado. Até o final de 2023, 74 milhões de brasileiros eram evangélicos.

Crescimento por Região

As regiões com maior concentração de evangélicos serão:

Norte (48%)
Centro-Oeste (43%)
Sudeste (38%)
Sul (31%)
Nordeste (29%)

Crescimento de Igrejas Evangélicas

Na última década, o número de igrejas evangélicas dobrou no Brasil, chegando a mais de 140 mil templos em 2023. Em média, cerca de 5 mil igrejas foram abertas por ano. A expectativa é que mais denominações sejam abertas até 2026.

Impacto Político

Com uma posição política conservadora mais à direita, os evangélicos estão transformando o cenário eleitoral no país.

“Eles votam alinhados com pautas conservadoras e ligadas a costumes. Esses eleitores não querem optar por candidatos que defendem, por exemplo, o aborto”, explicou Raphael Santos, economista que participou do estudo.

“Os evangélicos passaram a avaliar de maneira bem mais positiva o governo Bolsonaro e, negativamente, o governo Lula. Essa diferença vai em linha com as pesquisas de intenção de voto, que mostraram uma diferença bem grande nas eleições a partir de 2018 no estrato religioso”, afirmou o estudo.

Com informações do Portal Guiame.