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Incêndios: Espírito Santo entra na lista de estados mais secos do país

Algumas cidades do ES, como Cachoeiro, Jerônimo Monteiro, Alegre, Mimoso do Sul e Presidente Kennedy, estão no nível de seca extrema

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ES tem a pior seca dos últimos 40 anos. Foto: Reprodução/Ufes

ES tem a pior seca dos últimos 40 anos. Foto: Reprodução/Ufes

O Espírito Santo entrou na lista dos estados mais secos do país com a pior estiagem já vista no período de maio a agosto desde 1980. O levantamento foi feito pelo Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). A informação é do G1.

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Algumas cidades do ES, como Cachoeiro de Itapemirim, Jerônimo Monteiro, Alegre, Mimoso do Sul e Presidente Kennedy, estão no nível de seca extrema, batendo recorde em relação aos últimos 44 anos.

No país, 3.8 mil cidades estão em classificação de seca entre fraca a excepcional. Esse índice é feito com base na quantidade de chuva, variando conforme proximidade ou distância da média de chuva no período. No Sudeste, por exemplo, das 1668 cidades, 1666 estão em situação de seca.

Impacto

A falta de chuva com o aumento da temperatura atinge diretamente os rios. A maioria das bacias estão em classificação de seca, dificultando a sobrevivência dos rios. Essa diminuição da quantidade de água disponível acarreta no aumento da energia.

Esse aumento acontece porque o sistema de geração de energia depende dos rios para funcionar. Por conta disso, o órgão Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou que vai acionar termelétricas para o reforço.

A seca também deixa a vegetação ressecada e mais vulnerável ao fogo. Com isso, um pequeno foco de incêndio causado por uma guimba de cigarro pode se alastrar por quilômetros. Em 2024, o período das queimadas começou antes do previsto, preocupando especialistas. Esse é o pior número de focos de incêndios dos últimos 14 anos.

Cronologia

Os primeiros registros de seca aconteceram ainda em 2023 com a chegada do EL Niño, alterando os ciclos de chuvas. A expectativa era de que o período chuvoso, em outubro, pudesse amenizar os impactos. Com os bloqueios atmosféricos, as frentes frias ficaram impedidas de avançar, deixando o índice abaixo da média em quase todo o país.

Em 2024, o El Niño se encerrou mas os reflexos do aquecimento global, como o aquecimento do Atlântico Tropical Norte, fizeram com que o padrão de chuvas não fosse regulado novamente. Com isso, o índice seguiu abaixo da média.


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