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Em resposta aos ataques, Irã lança mísseis que atingem Tel-Aviv

Bombardeios aconteceram após o ataque feito na última quinta-feira por parte de Israel no país

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Ataque do Irã foi em resposta aos ataques feitos por Israel. Foto: Reprodução/X/@IRIran_Military

Ataque do Irã foi em resposta aos ataques feitos por Israel. Foto: Reprodução/X/@IRIran_Military

Mísseis lançados pelo Irã atingiram Tel-Aviv, em Israel, nesta sexta-feira (13). O governo israelense confirmou o ataque e ativou seus sistemas de defesa. Segundo militares israelenses, menos de 100 mísseis foram disparados. A maioria foi interceptada ou não chegou ao território. O jornal Haaretz relatou 21 feridos, dois em estado grave.

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O ataque veio após o líder do Irã, Ali Khamenei, prometer retaliação. Na noite anterior, Israel havia bombardeado alvos militares e nucleares iranianos. Pouco após a ofensiva iraniana, Khamenei declarou: “A nação iraniana não permitirá que o sangue de seus valiosos mártires fique sem vingança, nem ignorará a violação de seu espaço aéreo.”

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que as explosões em Tel-Aviv ocorreram por impacto direto e por mísseis interceptados. Israel diz que busca impedir o avanço do programa nuclear iraniano. O ataque anterior matou o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o comandante das Forças Armadas, Mohammad Bagheri. Dois cientistas nucleares também morreram.

Segundo a agência Fars, os bombardeios israelenses causaram 78 mortes e deixaram 329 feridos. O Irã classificou os ataques como “declaração de guerra”. O ministro Abbas Araghchi formalizou a denúncia à ONU e pediu ação imediata do Conselho de Segurança.

Resposta ao ataque anterior

Os mísseis lançados hoje foram em resposta ao ataque feito na última quinta-feira (12). Israel bombardeou dezenas de alvos no Irã. Moradores relataram fortes explosões em Teerã e em outras cidades. Segundo os militares israelenses, a operação visava conter o avanço do programa nuclear iraniano. Em resposta, o regime do Irã ameaçou Israel e os Estados Unidos. As autoridades afirmaram que ambos “vão pagar caro”.