Chuva e calor? Veja como será a primavera no ES

A primavera no Espírito Santo será de calor e chuva. Foto: Divulgação

O inverno se despede oficialmente neste fim de semana e a primavera começa neste domingo (22) exatamente às 9h44. Com a mudança de estação, os institutos de meteorologia preveem mudanças climáticas caudadas principalmente pelo fenômeno El Niña, embora em intensidade menores que anos anteriores.

De acordo com o Climatempo, os efeitos serão mais notados em novembro e em dezembro às vésperas do verão. O Hemisfério Sul tem naturalmente um aquecimento maior nessa época porque ocorre um aumento da insolação.

“Isso quer dizer que o número de horas de sol para aquecer o ar vai aumentando cada vez mais até o fim da estação. Assim, o predomínio de dias quentes é normal durante a primavera. Recordes de calor, temperaturas extremas também são comuns nesta estação e grande parte do Brasil”, informou o órgão.

Ainda segundo o instituto, para o ES, a previsão é de que a chuva de outubro fique dentro da normalidade. Em novembro, deve chover um pouco menos do que a média para o mês, mas em dezembro, o volume de chuva deve superar a média em na maioria das áreas do estado.

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A temperatura tende a ficar acima da média em outubro, mas em novembro e em dezembro, a temperatura deve ficar mais próxima da normalidade. “O sul do ES pode ter mais um pouco mais de calor do que o normal em novembro e em dezembro”, explicou o Climatempo.

O que diz o Incaper sobre a primavera: 

Para os próximos seis meses, a previsão climática sugere uma possível recuperação gradual das chuvas, especialmente a partir de outubro, com o início do fenômeno La Niña. No entanto, esse aumento de precipitação pode não ser suficiente para reverter o déficit hídrico no curto prazo, principalmente no norte do estado. Além disso, as temperaturas deverão permanecer elevadas, o que contribui para a alta evaporação da água.

Nos próximos 15 dias, de acordo com a Coordenação de Meteorologia do Incaper, o estado deve enfrentar acumulados de chuva modestos, entre 10 e 20 mm, concentrados no litoral norte. A evapotranspiração seguirá alta, com perdas de até 80 mm, agravando o déficit hídrico, que pode atingir até 70 mm em algumas regiões.

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