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Casal é preso por fraude milionária em cartões de alimentação no ES

Casal de Itapemirim é acusado de fraudar cartões de alimentação de ex-funcionários e desviar R$ 2 milhões. Ambos foram presos e estão à disposição da Justiça

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Objetos apreendidos pela Polícia Civil durante a operação que prendeu casal suspeito de fraudar cartões de alimentação e causar prejuízo milionário no ES

Objetos apreendidos pela Polícia Civil durante a operação que prendeu casal suspeito de fraudar cartões de alimentação e causar prejuízo milionário no ES. Foto: Divulgação/Sesp

Um casal foi preso nesta quinta-feira (21) em Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, suspeito de fraudar o sistema de cartões de alimentação de uma empresa e desviar valores que chegariam a R$ 2 milhões. A operação foi conduzida pela Polícia Civil, com apoio da Guarda Municipal.

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Esquema de desvio

De acordo com as investigações, a mulher, de 31 anos, atuava no setor de Recursos Humanos da companhia e era responsável por recarregar os cartões de alimentação. Quando funcionários eram demitidos, ela não dava baixa no sistema, mantinha os cartões ativos e direcionava os créditos para maquininhas que pertenciam ao marido, de 37 anos.

Segundo a polícia, cerca de três mil empregados foram prejudicados pelo esquema. “Ela recarregava os cartões e passava os valores em maquininhas que o marido possuía”, explicou o delegado Daniel de Araújo Santos.

Cumprimento de mandados

O mandado de prisão contra a mulher foi cumprido no bairro Campo Acima, em Itapemirim. Já o homem foi preso no Centro do município. Além disso, mandados de busca e apreensão foram executados em imóveis em Presidente Kennedy e Marataízes.

Durante a apuração, a polícia identificou que o casal utilizou o dinheiro desviado para adquirir carros de luxo, eletrônicos e artigos de alto valor. Parte dos recursos também foi investida na montagem de uma academia de ginástica em Marataízes.

Crimes e próximos passos

Os dois foram autuados por furto qualificado e lavagem de dinheiro. Após os procedimentos legais, foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.

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