Capixabas dão dicas para quem sonha em conquistar uma vaga na USP

USP é considerada uma das melhores universidades da América Latina. Foto: Divulgação/USP Lorena

As inscrições para o vestibular 2026 da Fuvest, que seleciona os futuros alunos da Universidade de São Paulo (USP), já estão abertas. O prazo segue até o meio-dia do dia 7 de outubro, e a taxa é de R$ 211.

Reconhecido como um dos processos seletivos mais concorridos do Brasil, o vestibular da Fuvest é a principal porta de entrada para a USP. A instituição figura entre as melhores universidades da América Latina e do mundo. A primeira fase da prova será aplicada em 23 de novembro, enquanto a segunda acontece em 14 e 15 de dezembro deste ano.

Entre os jovens que já alcançaram aprovação na Fuvest estão estudantes apoiados pelo Instituto Ponte, ONG capixaba que atualmente acompanha 466 alunos de 19 estados brasileiros. A entidade tem como missão promover a ascensão social por meio da educação de qualidade, garantindo suporte até a formação universitária.

A capixaba Allanis Catharina Pimenta Corrêa, de 21 anos, natural da Serra, foi aprovada em Farmácia. Ela destaca que resolver provas anteriores foi um dos diferenciais na preparação. “Sempre carregava comigo um caderno com questões antigas da Fuvest. Isso me ajudou a entender o estilo da prova e a direcionar meus estudos. Persistência foi essencial, principalmente diante do cansaço e das dificuldades da pandemia.”

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Já Melissa Santos Marchesi, de 18 anos, de Vitória, conseguiu a aprovação em Direito após decidir prestar a Fuvest apenas três meses antes da prova. “Recorri aos meus professores, que me ajudaram com questões e revisões específicas. O que mais me ajudou foi manter a calma e o foco. Eu diria para quem sonha com a USP: você merece realizar seu maior sonho. Mire alto.”

Apoio psicológico

Outro exemplo é o de Gabi Medeiros Ferraz, 18 anos, natural de Rio das Ostras (RJ) e criado no Espírito Santo. Ele conta que o suporte do Instituto Ponte foi determinante para não desistir do sonho de ingressar na USP. “O IP foi essencial, principalmente no apoio psicológico. Se não fosse pela nossa orientadora, eu teria desistido do sonho da USP. Meu conselho é estudar com qualidade, sem se exaurir além do necessário, e se apoiar em quem acredita em você.”