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Capixaba que ficou tetraplégica após acro-yoga recupera movimentos

Após um ano de tratamento intensivo, Lindalva Firme já consegue andar com andador e busca apoio para continuar a reabilitação

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Capixaba que ficou tetraplégica após acro-yoga recupera movimentos

Capixaba que ficou tetraplégica após acro-yoga recupera movimentos. Foto: Reprodução/Instagram

Em janeiro de 2024, a vida de Lindalva Firme, 33 anos, mudou drasticamente após um acidente durante uma aula de Acro-Yoga. Ao cair de uma postura de equilíbrio, a ex-diretora do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários-ES) sofreu uma lesão na medula e ficou tetraplégica, sem movimentos nas pernas e com paralisia parcial do tronco. Um ano depois, ela dá novos passos rumo à reabilitação e já consegue andar com o apoio de um andador, recuperando parte dos movimentos.

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O impacto da perda dos movimentos foi assustador, mas Lindalva encontrou motivação para seguir em frente. “Cada pequeno progresso é uma vitória. Sentir meu corpo responder novamente me dá certeza de que estou no caminho certo”, afirma.

Tratamento e desafios

Desde o início, a reabilitação exigiu um intenso tratamento multidisciplinar. Lindalva iniciou a fisioterapia na Instituição Biosete e, posteriormente, passou a ser acompanhada pela fisioterapeuta Andressa Sampaio. Além das sessões diárias, incorporou acupuntura, fisioterapia pélvica e acompanhamento psicológico para auxiliar na recuperação.

Hoje, com o apoio incondicional do marido, que deixou o trabalho para cuidar dela, Lindalva segue sua rotina de reabilitação em Domingos Martins, no interior do Espírito Santo. O tratamento inclui sessões no Hospital SARAH, referência em reabilitação de lesões medulares. “Os avanços são lentos, mas significativos. Com o andador, consigo dar passos com equilíbrio. Sei que ainda há um longo caminho, mas cada progresso me motiva”, explica.

Falta de apoio e custos da reabilitação

Lindalva Firme ao lado do marido

Lindalva Firme ao lado do marido. Foto: Arquivo Pessoal

A busca pela recuperação também trouxe desafios financeiros. Lindalva já investiu mais de R$ 150 mil em tratamento, com recursos próprios e doações arrecadadas por uma vaquinha online. Ela lamenta a falta de apoio das responsáveis pela aula de Acro-Yoga no momento do acidente, o que a levou a buscar alternativas para custear a reabilitação. “Os custos são altos e a recuperação não pode parar. Quem puder ajudar, toda contribuição faz diferença”, ressalta. Doações podem ser feitas via PIX: 2799294-3103 (Lindalva – Nubank) ou pela vaquinha online.

Superação e esperança

Apesar das dificuldades, Lindalva segue determinada. “Eu me vejo como uma sobrevivente, lutando para recuperar minha vida. Com o apoio do meu marido, dos profissionais que me acompanham e da minha própria força, sei que posso avançar ainda mais”.

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