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Capitania: tráfego é proibido no local do acidente com lancha

Segundo a Capitania dos Portos inquérito do acidente com lancha que resultou na morte da jovem Bruna Zocca deve ser concluído em 90 dias

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Mulher morre após lancha bater em píer na Baía de Vitória

Mulher morre após lancha bater em píer na baía de Vitória

O tráfego e fundeio de embarcações não é permitido no local onde ocorreu o acidente da lancha que provocou a morte da estudante Bruna Zocca, 25 anos, no último sábado (25). A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira (27) pela Capitania dos Portos do Espírito Santo, que instaurou um inquérito para apurar as causas e responsabilidade do acidente, com perícias na embarcação e oitivas dos envolvidos. A previsão de conclusão é de 90 dias.

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A batida ocorreu em um píer de uma empresa nas proximidades da ponte Florentino Avidos, na baía de Vitória. Quem pilotava a embarcação era o empresário José Silvino Pinafo, noivo de Bruna. Ele chegou a ficar internado no Hospital Estadual de Urgência e Emergência, mas teve alta na tarde desta segunda-feira (27). Segundo publicações de familiares, ele está fora de risco.

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A Marinha do Brasil informou que a embarcação “Diamante” está devidamente regularizada junto à Capitania dos Portos e possui capacidade para 13 pessoas.

Velocidade e bebida alcoólica

Questionada sobre limite de velocidade para as lanchas, a Capitania informou que de modo geral, no que tange à velocidade das embarcações, é necessário que seja compatível com as áreas de navegação para possibilitar tempo hábil para reações com segurança e que seja reduzida ao navegar em áreas restritas.

A nota também fala sobre ingestão de bebida alcoólica. “A CPES acrescenta que não é permitida a ingestão alcoólica por parte do condutor da embarcação e, como penalidade, este pode ter seu certificado de habilitação suspenso ou cancelado, com a subsequente condução à autoridade policial, além de outras medidas administrativas, como a apreensão da embarcação”, informa.

Falta de sinalização e pouca experiência

A falta de sinalização e pouca experiência do piloto podem ter sido alguns dos fatores que resultaram no acidente de lancha que provocou a morte da estudante Bruna França Zocca. A embarcação se chocou contra um píer na altura da Ponte Florentino Avidos no início da noite do último sábado.

De acordo com velejadores, o píer onde aconteceu a batida poderia ter uma melhor sinalização. Além disso, normalmente está sempre com navio atracado, ao contrário da noite do acidente. “Pela falta de iluminação e horário ele pode ter achado que conseguia passar embaixo do píer. Velejadores em geral também costumam andar no meio do canal à noite para evitar acidentes”, explicou o presidente da Federação Capixaba de Iatismo, Renato Avelar.

Já o vice-presidente da Federação, Luciano Secchin, explica uma colisão a uma velocidade considerada comum na região, de 15 nós (quase 30km/h) pode provocar a morte de uma pessoa.”O preocupante é a falta de iluminação do píer. O piloto poderia não estar acostumado a passar por aquele trecho, onde sempre há navio atracado”, lembrou.