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Aquaviário: Defensoria entra com ação para garantir acessibilidade

As pessoas com deficiência, em especial os cadeirantes, não conseguem embarcar nas balsas por falta de rampas e outras ferramentas de acessibilidade no Aquaviário

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Passarela que da acesso ao barco do Aquaviário da Praça do Papa, em Vitória

Aquaviário da Praça do Papa, em Vitória. Foto: Danielli Saquetto

A Defensoria Pública do Espírito Santo entrou com uma ação civil pública pedindo uma liminar para que a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb/ES) garanta acessibilidade para pessoas com deficiência no aquaviário. Eles querem que a companhia apresente um plano de trabalho com metas de curto e médio prazo para resolver os problemas.

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Segundo apuração da Defensoria, as pessoas com deficiência, em especial os cadeirantes, não conseguem embarcar nas balsas por falta de rampas e outras ferramentas de acessibilidade. Desde que a informação chegou à Instituição, em outubro de 2023, foi solicitado à Ceturb dados sobre a estrutura para garantir acessibilidade, as reservas de assento estipuladas por lei, bem como o tratamento das reclamações de usuários do sistema.

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Após diversas tentativas de solução extrajudicial, a empresa de transporte não apresentou respostas para os problemas, que persistem até hoje, dificultando o acesso de pessoas com deficiência. “Diante da ausência de modificação do panorama de segurança e acessibilidade, em especial no que tange ao terminal da Praça do Papa, a Instituição propõe a presente ação civil pública para fins de promoção integral dos direitos humanos das pessoas com deficiência”, explica a Defensoria Pública.

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Para a Defensoria é preciso universalizar o acesso aos serviços públicos, democratizando o transporte de passageiros, como é o caso do aquaviário. “A acessibilidade de pessoas com deficiência perpassa o acesso físico, uma vez que todo ser humano tem o direito de fazer parte do mundo ao qual pertence, usufruindo dos espaços socialmente construídos para sua espécie humana”, afirma a Defensoria.


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