Anatel notifica operadoras e X deve ser bloqueado novamente

Anatel notifica operadoras e X deve ser bloqueado novamente. Foto: divulgação

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) emitiu novas notificações para cerca de 20 mil operadoras e provedores de internet, determinando que reforcem o bloqueio da rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, no Brasil. A plataforma foi temporariamente acessível, mas a agência busca garantir que o bloqueio seja mantido.

Para assegurar a eficácia da medida, a Anatel também entrou em contato com a Cloudflare, empresa responsável por serviços de infraestrutura web, que ajustou suas configurações para isolar o tráfego do X, impedindo que a rede social continue acessível no Brasil sem afetar outros sites e serviços.

A equipe do X afirmou que o recente retorno da plataforma ao Brasil foi acidental e resultado de mudanças feitas para otimizar o serviço em outros países da América Latina. Eles destacaram que o restabelecimento foi temporário e que a rede social pode voltar a ser inacessível em breve, enquanto buscam uma solução definitiva com as autoridades brasileiras.

Apesar disso, há sinais de que o X está trabalhando para retornar ao Brasil de forma permanente. A empresa mencionou que está em diálogo com o governo para regularizar sua situação, o que inclui a nomeação de um representante local, passo essencial para operar legalmente no país.

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Enquanto a situação ainda se desenrola, a Anatel permanece vigilante para garantir que as ordens judiciais sejam cumpridas, mantendo o bloqueio da rede social até que as questões legais sejam resolvidas.

Bloqueio do X no Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão da rede social X em todo o Brasil. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi notificada para bloquear o acesso à plataforma. Empresas como Apple e Google também receberam um prazo para remover o aplicativo de suas lojas online.

Além disso, o ministro havia ordenado o pagamento de multas pendentes, que somam R$ 18 milhões, aplicadas por não remover perfis que disseminam informações falsas e ataques contra as instituições democráticas. O X, que encerrou suas operações no Brasil em 17 de agosto, alegou que Moraes ameaçou prender sua representante legal, e vem desrespeitando ordens judiciais de remoção de perfis com conteúdo golpista

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