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Dia a dia

Aeroporto e telefonia: os impactos do apagão cibernético no ES

O apagão cibernético afetou usuários de bancos, passageiros de aeroportos e de telefonia no Espírito Santo

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Aeroporto de Vitória

O apagão cibernético afetou o funcionamento do aeroporto de Vitória. Foto: Josué de Oliveira

apagão cibernético global causado nesta sexta-feira (19) pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike afetou algumas empresas brasileiras, em especial do setor aereoportuário e bancário. No Espírito Santo, clientes de operadoras de telefonia e passageiros também foram afetados pelo problema.

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A Zurich Airport Brasil, concessionária que administra o Aeroporto de Vitória informou que parte dos processos de check-in, etiquetagem de bagagem e embarque das companhias aéreas Azul e Latam estão sendo realizados de forma manual, o que aumenta o tempo desses procedimentos e pode ocasionar atrasos.

“Até o momento foram registrados no Aeroporto de Vitória atrasos em 7 voos. Orientamos os passageiros que cheguem mais cedo. Mais informações podem ser obtidas com as cias aéreas”, informou a concessionária.

O problema atingiu também clientes de bancos. Segundo a Febraban, as instituições financeiras brasileiras foram afetadas, mas a maioria já normalizou seus serviços e as demais estão em avançado estado de normalização e trabalhando para garantir o funcionamento de seus serviços rapidamente.

Clientes do Bradesco foram surpreendidos com uma falha no aplicativo do banco que, durante a manhã, apresentava uma mensagem dizendo que “em virtude de um apagão cibernético global, alguns canais digitais do Bradesco apresentam indisponibilidade”. O banco sugeriu, a seus clientes, que não desinstalem o aplicativo para não perderem a chave de segurança.

Em nota à imprensa, o Bradesco informou que equipes estão atuando para regularização o mais breve possível, e que seus terminais de autoatendimento funcionam normalmente.

As assessorias do Banco do Brasil e da Caixa Econômica informaram que não foram atingidas e os serviços aconteceram normalmente durante o dia.

Pela manhã, a Secretaria de Saúde (SESA) informou que o sistema telefônico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) 192 estava instável, mas não afirmou se o problema estava ligado diretamente ao apagão. Até a tarde desta sexta-feira o serviço ainda não tinha sido normalizado.

A Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa) pede à população que os chamados para o Samu sejam feitos por meio do telefone 27 2018-0836. “A operadora de telefonia já foi acionada para resolver o problema o mais rápido possível”.

A Claro foi procurada pela reportagem do portal ES360, mas afirmou que não era a responsável pelo serviço de ambulâncias no Espírito Santo. Destacou que “houve uma falha global que afetou diversas empresas, envolvendo Microsoft e CrowdStrike. Assim que tomou conhecimento do acontecido, ainda na madrugada, a Claro tomou as medidas indicadas pelos fornecedores e não teve impacto significativo. As redes não foram afetadas, tendo funcionado normalmente”.

Na Grande Vitória, as prefeituras de Serra, Vila Velha, Vitória, Cariacica e Viana informaram que não tiveram problemas com o apagão. O Governo do Espírito Santo também afirmou que não enfrentou nenhuma dificuldade nos sistemas nesta sexta-feira.

Saiba sobre o apagão cibernético

A CrowdStrike é uma empresa norte-americana de segurança cibernética. Ela divulgou uma nota na qual assume a responsabilidade pelo apagão cibernético que afetou diversas empresas e serviços em diversos países.

De acordo com o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, o problema já foi “identificado, isolado e uma correção foi implantada”.

O incidente decorre de uma atualização de conteúdo para computadores com o sistema operacional Windows, da Microsoft, relacionados ao sensor Falcon. Em consequência, o computador trava e aparece a chamada “tela azul da morte”, que indica que há problemas com o computador.

“A CrowdStrike está trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts Windows. Os hosts Mac e Linux não são afetados.”

“Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada.”, informou por meio das redes sociais o CEO da CrowdStrike.

George Kurtz sugeriu a seus clientes que acessem o portal de suporte da empresa para obter as atualizações mais recentes. “Recomendamos, ainda, que as organizações garantam a comunicação com os representantes da CrowdStrike por meio de canais oficiais. Nossa equipe está totalmente mobilizada para garantir a segurança e estabilidade dos clientes CrowdStrike”, acrescentou.


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