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Acroyoga: o que é e quais cuidados na prática?

Na hora de escolher o local para praticar a modalidade, é sempre importante procurar um profissional para orientar adequadamente e que transmita segurança

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Um homem e uma mulher fazendo uma postura de acroyoga. Onde o cara está como base a mulher está sendo sustentada em uma acrobacia

Postura de acroyoga. Foto: FreePik

Nesta semana, o caso da instrutora de yoga Lindalva Firme, de 32 anos, que perdeu os movimentos do corpo após sofrer um acidente ao realizar uma postura na aula experimental de Acroyoga, chamou a atenção. O que seria a Acroyoga e quais os cuidados que a prática exige?

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A yoga tradicional é muito mais introspectivo, ou seja, a prática é você e seu tapetinho. A consciência corporal também é individual. Já no acro, existe a preocupação de ter outra pessoa te sustentando. Exige responsabilidade, pois você precisa ter boa consciência do seu alinhamento corporal para se encaixar com seu par. Outra grande diferença entre Acroyoga e yoga são as transições das posições — no acro, a pessoa que está em cima não pode tocar o pé no chão.

Puja Sintonia é terapeuta Maha Lilah, terapeuta integrativa, farmacêutica e professora de yoga tradicional há 10 anos. Há alguns anos, optou por fazer a formação em Acroyoga. No entanto, ao perceber a complexidade da modalidade, decidiu não abrir turmas no Espaço Vida, onde dá aulas de Hatha Yoga, na Prainha, em Vila Velha.

“Eu pratico yoga há 15 anos. Há mais ou menos sete anos, fiz a formação em Acroyoga. Devido à técnica ser muito complexa, percebi que essa modalidade é voltada para pessoas que já praticam yoga ou pilates, normalmente quem tem um condicionamento físico avançado. E, normalmente, quem vem fazer aula não são essas pessoas. Este caso da professora da yoga tradicional se lesionou mesmo tendo conhecimento e condicionamento, então dá para notar que requer cuidados redobrados”.

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Mesmo com a formação em Acroyoga, Puja Sintonia prefere usar a técnica do Acroyoga aliada aos movimentos da yoga tradicional na prática individual ou com amigos que já possuem experiência e condicionamento físico. O alerta da professora é que na hora de escolher o local para praticar a modalidade, é sempre importante procurar um profissional para orientar adequadamente e que transmita segurança. Ele deve mostrar experiência e conhecimento sobre aquilo que está ensinando.

No caso de Lindalva, ao tentar praticar uma postura, na qual a dupla dela seria a base com os braços e pernas esticados, e as pernas apoiariam a lombar da ex-bancária, quando a professora se afastou, Lindalva caiu. A professora, que não estava tão perto, não conseguiu segurar, e a ex-bancária bateu a cabeça no chão.

“O praticante também deve sempre ter mais atenção ao seu próprio limite. O outro não tem como saber o seu limite de força ou peso que você pode suportar. É necessário que o praticante sempre tenha também consciência de suas limitações. A Acroyoga é uma atividade linda e lúdica, que quem vê acha que é fácil, mas não é”, pontua a professora da yoga tradicional.

CORRENTE SOLIDÁRIA

Lindalva, que sempre foi uma mulher ativa, atualmente vive sob os cuidados da família na Glória, em Vila Velha. Tem sido acompanhada por uma equipe multidisciplinar que envolve fisioterapeuta, fisioterapeuta pélvico, psiquiatra, psicólogo, neurologista e outros especialistas. Sem plano de saúde, os custos com o tratamento são altos e, por isso, a família criou uma vaquinha online.

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Na esperança de recuperar todos os movimentos novamente, Lindalva precisa arrecadar cerca de R$ 170 mil, valor orçado pelos profissionais que a acompanham, somado às despesas com medicamentos, exames e outros cuidados necessários. Caso você queira ajudar a Lindalva, pode fazer a sua contribuição por meio deste link ou pelo PIX 27 99294-3103 (celular).

 


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