Dia a dia
Acidente com ônibus da Buser que ia para Guarapari deixa dois mortos
O veículo que saiu de BH transportava 47 pessoas e despencou de uma ribanceira de aproximadamente 40 metros de altura na madrugada desta quarta-feira

Ônibus fretado pela Buser seguia pela Guarapari e capotou em João Monlevade. Foto: Reprodução/Twitter
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o motorista disse ter tido um “mal súbito”, o que teria feito com que ele perdesse o controle do veículo. A startup afirmou em nota que aguarda as investigações e informou que, “juntamente com a parceira Jundiá, vem prestando todo o apoio aos envolvidos, além dos esclarecimentos necessários às autoridades policiais”. “A plataforma esclarece que as causas oficiais do acidente estão sendo apuradas em perícia por órgãos competentes”, acrescentou a Buser.
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Dona do veículo envolvido no acidente, a transportadora Jundiá informou que o ônibus estava com a documentação e manutenção em dia, com licença para viagem expedida e aprovada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). “Os motoristas são registrados pela empresa e também na ANTT, com testes e exames em dia”, apontou a empresa.
Conforme o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, a corporação foi acionada por volta das 6h e, ao chegar ao local do capotamento, encontrou alguns passageiros já fora do ônibus. Eles contaram com auxílio de serviços voluntários e de pessoas que passaram pelo local.
Os militares atuaram na remoção de dez pessoas feridas e mais dois corpos de vítimas que estavam entre as ferragens e não resistiram ao impacto. Os óbitos foram de um homem e de uma mulher, sem identificação confirmada até a publicação desta matéria.
Ao todo, segundo os bombeiros, 34 vítimas ficaram feridas e 11 pessoas não tiveram lesões aparentes. Todos foram conduzidos em um ônibus ao Hospital Margarida, em João Monlevade, para avaliação.
Foram utilizadas na ação de socorro quatro guarnições de bombeiros, além do apoio da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Polícia Civil, além de socorristas e brigadas locais.
