A carne está cara? Saiba como substituir a proteína nas refeições

Preço da carne de boi vem subindo devido ao aumento da inflação, maior demanda exterior e a valorização do dólar. Foto: Pixabay

Para aqueles não dispensam a carne vermelha das refeições do dia a dia, o custo da proteína se tornou um verdadeiro problema. A saída não poderia ser outra senão o frango e o porco que também registraram alta, mas ainda assim, permanecem mais em conta que a carne de boi.

Isso acontece, principalmente, em decorrência da combinação de alguns fatores, como o aumento da inflação, a maior demanda pelo produto no mercado internacional e a valorização do dólar.

Mas nada disso significa algo para a nossa saúde. Isso porque a proteína está entre os macronutrientes mais importantes da alimentação, sendo essencial para o funcionamento saudável do organismo.

Segundo o Centro de Pesquisa em Alimentos da Universidade de São Paulo (USP), a recomendação de consumo diário de proteínas é de 56 a 70 gramas para um indivíduo de 70kg.

Por esse motivo, o Portal ES360 preparou uma lista de alimentos alternativos que podem substituir a carne sem afetar sua saúde. Confira:

Ovos

Moquequinha de chuchu com ovos. Foto: Chico Guedes

Ainda de origem animal, os ovos são uma grande fonte de proteína e devido às suas características naturais, possuem diversos tipos de preparo. À pedido do Portal ES360, chefs da Grande Vitória já ensinaram várias receitas que abrilhantam o ingrediente para fugir do tradicional ovo frito, cozido ou omeletes. Entre elas estão a moquequinha de chuchu com ovos e o shakshouka à italiana.

Soja

Leite de soja, soja em grãos e tofu. Foto: Polina Tankilevitch/Pexels

De acordo com Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a soja possui alto teor proteico próximo ao valor das proteínas animais. A variedade de receitas do ingrediente, inclusive, também é grande. Os grãos podem ser utilizados em cozidos e saladas; sua farinha texturizada pode ser transformada em almôndegas e refogados; além do próprio leite de soja e tofu, que possui uma textura firme parecida com o queijo.

Leguminosas

Leguminosas como o grão de bico, lentilha e feijão possuem alto teor proteico. Foto: Hippopx

Pertencem a este grupo alimentos em grãos que nascem em formatos de vagem como a própria soja. Entre aqueles que possuem alto teor de proteína vegetal estão as lentilhas, grão de bico e feijão branco e amendoim.

Oleaginosas

Castanha de caju, amêndoas e pistaches são ricas fontes de proteína vegetal. Foto: Mehran B/Pexels

Pistache, castanha de caju, avelã e amêndoas também são ricas fontes de proteína vegetal. O preço desses ingredientes, no entanto, pode interferir no orçamento de quem busca economizar. Por esse motivo, a dica é acrescentar pequenas porções em refeições do dia a dia, como nas saladas, café da manhã ou lanche da tarde.

Não abro mão da carne, o que fazer?

Mas você é do tipo que não abre mão das carnes nas refeições do dia a dia, a principal orientação ao consumidor é pesquisar na ponta do lápis o valor da proteína entre os estabelecimentos, abrindo mão dos cortes tidos como “de primeira”.

Ossobuco com risoto. Foto: Stijn Nieuwendijk/Flicker

Em açougues de bairros, por exemplo, o músculo bovino custa R$ 26,90 o quilo. Já o ossobuco, que acompanha pratos refinados da alta gastronomia mundo a fora, sai a R$ 24,90 o quilo. A tradicional rabada também é encontrada pelo mesmo valor. E o peito, que se bem cozido chega a desmanchar na panela, custa R$ 26,90 o quilo.

Quem busca economizar um pouco mais pode apostar na carne de porco. Em Vila Velha, o carré é encontrado a R$ 13,99/kg. O tender, famoso nas festas natalinas, mas opção válida para todo o ano, custa R$ 15,90. E mesmo o filé mignon, corte nobre do suíno, sai a R$ 16,90.

Já os preços mais em conta são os das aves. Cortes como a coxa/sobrecoxa e moela de frango são encontrados a R$ 10,90 o quilo. A asa custa R$ 14,90. E peito com osso, sai a R$ 12,50.