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Coluna André Andrès

Mulher destruiu R$ 13 milhões em vinho, aponta investigação

Uma mulher seria a autora do ataque à adega espanhola Cepa 21, ocorrido no domingo. Sessenta mil litros de vinhos foram destruídos

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Investigadores e diretoria da adega Cepa 21 deram nesta quarta-feira, dia 21, as primeiras informações sobre o perfil do autor do ataque ocorrido no domingo, quando 60 mil litros de vinhos foram destruídos. Segundo as primeiras informações, baseadas nos movimentos registrados pelas câmeras da vinícola, trata-se de uma mulher, com conhecimento da adega. Esta suspeita se baseia no fato de os acessos não terem sido forçados. As informações são do Diario de Valladolid.

Os movimentos revelam também como ela sabia perfeitamente a localização e manejo dos depósitos de vinho. A pessoa conhecia o posicionamento de todas as câmeras, pois em nenhum momento seu rosto foi visto. Ela estava completamente camuflada, com uma roupa impermeável ou algo parecido com um equipamento de proteção individual. Suas roupas não foram vistas. O prejuízo gerado pelo ataque foi calculado em 2,5 milhões de euros, algo em torno de R$ 13 milhões.

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Como foi o ataque à adega

O assalto à adega Cepa 21, localizada no município de Castrillo de Duero, ocorreu na madrugada de domingo. Uma pessoa invadiu o espaço onde ficam as barricas de alumínio, abriu as torneiras de cinco delas, mas duas estavam vazias. Das três barricas restantes saíram os 60 mil litros de vinhos. Eles receberiam rótulos conhecidos da adega, como Horcajo, Malabrigo e Cepa 21.

Dono da Cepa21 lamenta

José Moro, presidente do grupo proprietário da vinícola, lamentou o assalto na segunda-feira, classificando-o como sabotagem: “Nunca conheci uma sabotagem dessas características”, afirmou. “Nunca ouvi que algo semelhante tenha acontecido em qualquer adega de forma premeditada. Tenho ouvido falar de roubos de garrafas, de produto acabado, mas causar tanto dano, ter tanta maldade para entrar em uma adega e ter a frieza de abrir depósitos e causar o dano que causaram, nunca vi, jamais”.

Os dispositivos de segurança da adega funcionaram corretamente. Eles alertaram para a presença de alguém nas instalações. José Moro destacou o momento da Cepa 21. “A adega está agora mesmo em um momento de plena expansão, com grande prestígio conquistado na Ribera del Duero com muito esforço e muitos anos. Este fato afetou diretamente os vinhos de mais alta gama, o Malabrigo, o Horcajo. No ano passado, eles cresceram em vendas mais de 15%. E, sem dúvida, o ataque afeta diretamente a produção das próximas safras, mas confiamos no trabalho dos Corpos e Forças de Segurança do Estado para descobrir quem fez esta barbaridade”, acrescentou.


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André Andrès

Há mais de 10 anos escrevo sobre vinhos. Não sou crítico. Sou um repórter. Além do conteúdo da garrafa, me interessa sua história e as histórias existentes em torno dela. Tento trazer para quem me dá o prazer da sua leitura o prazer encontrado nas taças de brancos, tintos e rosés. E acredite: esse prazer é tão inesgotável quanto o tema tratado neste espaço.

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