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Coluna Vitor Vogas

Vidigal: “Estou apostando em Philipe Lemos como um dia também fui uma aposta”

Em entrevista à coluna, prefeito da Serra revela o que espera do jornalista em sua estreia na vida pública, à frente da Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer da Serra. Para Vidigal, cidade está passando por mudança de ciclo econômico

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Em entrevista à coluna, o prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT), revela o que espera do jornalista Philipe Lemos (PDT) em sua estreia na vida pública, à frente da Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer da Serra. Aceitando convite de Vidigal, o ex-apresentador da TV Gazeta assumirá o cargo na próxima quarta-feira (1º).

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As conversas entre os dois já vinham se desenrolando desde janeiro e, nos bastidores, Philipe já havia aceitado o convite, mas Vidigal esperou ele voltar de uma viagem ao exterior para fazer o anúncio.

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Com Philipe à frente da pasta, o prefeito deseja fortalecer uma área que ele acredita ser a nova vocação econômica da Serra, embora ainda muito pouco e mal explorada. Ele também admite apostar na imagem de renovação que o jovem jornalista poderá agregar a seu quarto governo no município.

Confira o nosso bate-bola com o prefeito:

Por que o senhor convidou Philipe Lemos para a Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer da Serra?

O Philipe é um jovem. Ele é dos quadros do PDT também. E estamos fazendo um mandato com o foco no turismo, uma área que nunca exploramos tanto aqui na Serra, uma nova atividade econômica que ainda não tem participação muito forte na composição da geração de emprego e renda da cidade. A Serra tem grande potencial nessa área, por causa do nosso patrimônio histórico, das nossas manifestações culturais e das nossas riquezas naturais, como o mestre Álvaro e as praias. Há 20 anos, a cidade tinha a indústria como principal atividade: o Civit e a CST. Nos últimos 20 anos, a cidade consolidou sua vocação para comércio e serviços. Hoje, acredito que estamos iniciando uma nova transição de ciclo econômico. Estamos enxergando que há outo setor promissor, mas ainda tímido, e precisávamos fortalecê-lo. Entre as minhas bandeiras na atual administração está desenvolver um novo polo de turismo na cidade. E enxergamos em Philipe um quadro que poderia contribuir conosco. É jovem, bem articulado, muito animado e tem uma boa capacidade de realização.

Mas esse é o primeiro cargo público exercido por ele na vida. É uma aposta do senhor como novo gestor público?

É uma aposta minha nesse sentido, até porque eu um dia também fui uma aposta na cidade. Eu era um médico, com potencial de contribuir. E acho que ele também se sentiu atraído pela vida pública. Quanto a essa questão política de ser candidato lá na frente, não sei. Isso depende muito dos resultados lá na frente. Se tivermos bons resultados, com certeza quem tiver interesse político no futuro poderá colher os frutos.

Quais são as prioridades que o senhor passou para ele à frente da secretaria?

Primeiro, vender a Serra para quem está fora da cidade. Estamos numa Região Metropolitana e poderemos atrair um pouco essa população das cidades vizinhas para algumas atividades de lazer na Serra. Temos o polo gastronômico de Manguinhos, temos as praias que precisamos fortalecer com investimentos. Precisamos ampliar o agroturismo, pois 60% do território serrano ainda é zona rural. Segundo, na área de lazer, é lógico que queremos preparar a cidade para receber pessoas de fora, mas também dar oportunidades para os moradores da cidade terem bons espaços de lazer. Vale lembrar que boa parte da população da Serra é uma população operária. Para melhorar a autoestima da cidade e da população da cidade, nada melhor que investir nessa área. Terceiro, acreditamos que uma melhor estrutura de lazer pode atrair para a Serra moradores com perfil de renda mais elevado, que podem gastar mais. Isso é importante para fazer o dinheiro circular na cidade.

Qual é o orçamento neste ano da secretaria assumida por Philipe Lemos?

A pasta dele tem quase 60 milhões.

E a receita total prevista para a Serra?

Contando recursos de arrecadação própria e de convênios, algo em torno de R$ 2,2 bilhões.

O senhor acha que Philipe pode agregar à sua administração uma imagem de renovação, um frescor de novidade?

Acho que sim. É uma coisa positiva também nesse aspecto. Quando falamos em renovação, não precisa ser na idade, mas no modelo de gestão e em encontrar uma nova maneira de se comunicar. O Philipe passa a mostrar a importância da Secretaria de Turismo. Os olhos das pessoas vão se concentrar mais nessa pasta.

Além de secretário, ele passará a ser uma espécie de porta-voz da sua administração?

Porta-voz, não. Esse é o coordenador de governo.

Então, além de secretário, será um “garoto-propaganda”, por assim dizer?

Pelo histórico e pelo reconhecimento dele, penso que ele também agrega essa parte positiva para a gestão. Essa é uma das qualidades que ele pode incorporar à gestão, entre outras. Só ser um garoto-propaganda não seria a única motivação para trazê-lo.


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