Bem-estar
Engravidar após os 35: confira os alimentos que ajudam na fertilidade
Alguns itens ao serem inseridos na dieta ajudam na detoxificação do organismo e no controle hormonal
A alimentação equilibrada e rica em alimentos orgânicos pode ser uma grande aliada no processo de fertilidade feminina, especialmente para mulheres acima dos 35 anos. Consumir alimentos livres de agrotóxicos e metais pesados é essencial para melhorar a qualidade dos óvulos, aumentando significativamente as chances de uma gestação saudável.
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O envelhecimento natural normalmente diminui o nível de fertilidade das mulheres, mas quando se trata de envelhecimento ovariano, há um agravante com o excesso de toxinas ambientais. “Estudos já mostram que certos poluentes aumentam os casos de infertilidade. A exposição contínua a metais pesados e bisfenol A, encontrados em plásticos, prejudica a qualidade dos óvulos”, explica a nutricionista Flávia Palombini.
Um dos maiores indicadores da saúde dos ovários é o hormônio anti-mulleriano (AMH), que mostra se a reserva ovariana está adequada e se o ovário está funcionando corretamente. Segundo Palombini, o nível desse hormônio pode ser modulado e aumentado através da alimentação. Apesar disso, antes de iniciar qualquer dieta, é ideal que a tentante realize um diagnóstico nutricional com um profissional para identificar as vitaminas e minerais que estão em falta no organismo.
“Com o uso de suplementos como vitaminas do complexo B, ácido fólico, N-acetilcisteína (NAC), zinco e magnésio, o aumento da taxa do AMH é significativo. A suplementação desses nutrientes também aumenta a produção de glutationa, um antioxidante que atua em todo o nosso corpo e ovário”, ressalta.
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Mas, afinal, que alimentos na prática podem ser consumidos para ajudar no processo de fertilidade?
Alimentos recomendados
Couve-flor e Brócolis: Auxiliam na detoxificação do fígado, reduzindo o excesso de intoxicantes no corpo. Podem ser acrescentados nas saladas, sopas ou até mesmo em tortinhas de legumes nutritivos.
Chás para Controle Hormonal: Uso de chás como uxi amarelo, unha de gato, artemísia e gengibre para regular os níveis de estrogênio e hormônio folículo-estimulante (FSH), essenciais para a ovulação e fertilidade. Eles devem ser ingeridos ao acordar ou durante os lanches do dia.
Abacate: Rico em folato, essencial para a saúde reprodutiva. Ideal ser ingerido uma vez ao dia. É um alimento versátil. Pode ser usado no café da manhã, acompanhado de ovos, em saladas no almoço ou jantar ou como vitamina.
Salmão: Rico em ômega 3, ajuda a melhorar processos inflamatórios que podem reduzir a fertilidade. É recomendado ingerir até três vezes na semana.
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Ovo: A gema do ovo é rica em vitamina E, que tem ação antioxidante e ajuda a manter os ovários saudáveis. O ovo pode ser incorporado na dieta no café da manhã, almoço ou jantar. É adequado o consumo de apenas 2 unidades inteiras da gema por dia, já as claras podem ser utilizadas em maior quantidade na substituição de uma carne.
Banana: Rica em vitamina B6, que ajuda na implantação do embrião no útero, aumentando as chances de gestação. Devem ser consumidas em vitaminas, e incluídas cruas ou assadas em qualquer refeição do dia.
Outras dicas
Além dos alimentos que ajudam no processo de fertilidade das mulheres, é fundamental estar atento aos que devem ser evitados. A nutricionista Flávia Palombini enfatiza que a tentante deve evitar alimentos que não sejam orgânicos, os enlatados, café e qualquer bebida alcoólica.
“Esses produtos podem conter substâncias que afetam negativamente a saúde reprodutiva, reduzindo as chances de uma gravidez bem-sucedida”, explica a profissional.
Além da alimentação, o estilo de vida também desempenha um papel crucial na fertilidade. Palombini recomenda exercícios físicos regulares, já que a obesidade é um fator determinante para a diminuição da fertilidade e o excesso de peso pode afetar os níveis hormonais e a qualidade dos óvulos.
Outros cuidados importantes incluem a escolha dos produtos de uso diário. Não é recomendado, por exemplo, usar desodorantes de aerossol ou qualquer um que tenha risco de contaminação por metais pesados. “Isso pode interferir no equilíbrio hormonal e na saúde reprodutiva”, reforça Flávia.
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