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Bem-estar

Dor lombar crônica: cinco dicas para evitar os impactos no dia a dia

Lombalgia é a principal causa de incapacidade no mundo, afetando as atividades do dia a dia e é considerada uma doença quando dura três meses ou mais

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Lombalgia exige diferentes tipos de tratamento. Cada caso deve ser analisado de maneira individual. Foto: Freepik

Lombalgia exige diferentes tipos de tratamento. Cada caso deve ser analisado de maneira individual. Foto: Freepik

A dor lombar é a principal causa de incapacidade no mundo. A lombalgia afeta 65% da população anualmente e até 84% em algum momento da vida. Tratar os sintomas adequadamente é crucial, pois podem prejudicar muito a qualidade de vida.

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Diversos fatores causam dores na lombar, como lesões, postura prolongada e stress. A dor lombar, a mais comum entre as dores nas costas, afeta não só os mais velhos, mas também os jovens, devido às longas jornadas de trabalho e horas de sentado.

Em países de baixa e média renda, como alguns da América Latina, estima-se que sua carga aumentará nos próximos anos, em grande parte devido às dificuldades que os sistemas de saúde apresentam para lidar com esse tipo de doença.

O Dr. Ricardo Kobayashi, médico ortopedista com área de atuação em dor e professor colaborador do Centro de Dor da USP, explica que existem diferentes tipos de dor lombar e cada tipo tem um tratamento específico, por isso a avaliação por um especialista é essencial para escolha do melhor tratamento de acordo com as necessidades específicas de cada pessoa.

Além disso, o especialista ressalta que o estilo de vida do paciente pode influenciar seu sistema de controle de dor. Por isso, é importante investir em bons hábitos para se evitar o impacto da dor lombar no dia a dia.

Atividade física regular

A maior parte dos estudos aponta que o ideal é realizar 150 minutos de exercício aeróbico por semana, assim como exercícios gradativos de fortalecimento em uma frequência de duas vezes por semana.

Contudo, é importante iniciar de forma gradual e com a orientação de um profissional. Nos casos em que a dor limita a atividade física, as formas de tratamento do paciente precisam ser reavaliadas pelo médico responsável, para que assim os exercícios possam ser feitos de uma maneira adequada.

Alimentação saudável

“A ingestão adequada de água e a alimentação saudável permitem que o nosso organismo controle melhor as dores através dos nutrientes e da melhora da microbiota intestinal”, explica Kobayashi. “Além disso, alguns alimentos são considerados mais inflamatórios, e podem piorar alguns tipos de dor”.

Sono reparador

Dormir bem é essencial. “O sono de má qualidade piora o nosso controle da dor, aumenta a intensidade da dor, bem como a frequência de dor musculoesquelética, além de aumentar a incapacidade funcional da dor crônica”, aponta o médico.

Manejo de estresse

Situações de estresse são comuns no cotidiano de todas as pessoas. No entanto, o doutor explica que a forma como essas situações são enfrentadas faz toda a diferença, podendo piorar o humor e as dores dos pacientes. “Cuidar da saúde mental, além da física, também é muito importante”, enfatiza.

Avaliação e tratamento personalizados

Buscar ajuda médica de um especialista é sempre o caminho mais indicado para o paciente com dores agudas (pontuais) e crônicas (que persistem por mais de três meses). O especialista em dor poderá fazer uma avaliação mais minuciosa do quadro do paciente e, consequentemente, chegar a um diagnóstico mais preciso e recomendar os tratamentos mais adequados às necessidades particulares do indivíduo.

Kobayashi chama atenção para o fato de que “atualmente muitas pessoas buscam orientações de saúde por meio da internet e de mídias digitais, porém, isso é muito perigoso, porque a avaliação individualizada de cada caso faz muita diferença para a escolha do melhor tratamento e para o sucesso terapêutico”.


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