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Bem-estar

Dia da dor de cabeça: saiba identificar os tipos da doença

Segundo dados da SBC, cerca de 95% dos brasileiros terão pelo menos um tipo de dor de cabeça

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Dor de cabeça é uma das principais doenças que atingem os brasileiros. Foto: Freepik

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), 95% dos brasileiros terão ao menos um episódio de dor de cabeça ao longo da vida. No mundo, a enxaqueca afeta cerca de 1 bilhão de pessoas e está entre as seis doenças crônicas mais incapacitantes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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O Dia Nacional de Combate à Cefaleia, celebrado na próxima segunda-feira, 19 de maio, busca conscientizar a população sobre os diversos tipos de dor de cabeça, suas causas, sintomas e formas de tratamento.

A cefaleia, termo médico para dor de cabeça, pode ter origens diversas e comprometer significativamente a qualidade de vida. Segundo o neurologista da Rede Meridional, José Antônio Fioroti Junior, há múltiplas classificações para as dores de cabeça, e 90% da população já teve, tem ou terá sintomas em algum momento.

O especialista explica que os tipos de cefaleia variam quanto à origem e intensidade. Entre os principais estão:

Cefaleia tensional: é o tipo mais comum, com dor de leve a moderada em forma de pressão, geralmente ao redor da cabeça. Pode estar associada ao estresse, ansiedade ou cansaço.

Enxaqueca: apresenta dor mais intensa, frequentemente acompanhada de náusea, vômito e sensibilidade à luz e ao som. Os episódios podem durar horas ou dias e tendem a ser recorrentes.

Cefaleia em salvas: extremamente dolorosa, surge em crises curtas e intensas, geralmente ao redor de um olho. Afeta mais os homens e pode ocorrer várias vezes ao dia durante um período.

Cefaleia sinusal: relacionada à inflamação ou infecção dos seios da face, provoca dor na testa, ao redor dos olhos ou no rosto.

Cefaleia secundária: causada por outras condições, como hipertensão, doenças neurológicas, uso de medicamentos ou lesões na cabeça.

Fioroti ressalta que cada tipo de dor tem características específicas, por isso é essencial procurar atendimento médico para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento correto, especialmente quando as dores são frequentes ou intensas.

Embora não haja cura definitiva para as cefaleias, o acompanhamento médico adequado pode melhorar muito a qualidade de vida do paciente. O tratamento preventivo envolve o uso combinado de medicamentos e terapias não farmacológicas.

Durante uma crise de enxaqueca, estímulos como luz forte, barulho e movimentos bruscos podem agravar o quadro. Por isso, muitos pacientes optam por repousar em locais escuros, silenciosos e tranquilos até que a dor diminua.

Como apoio ao tratamento, o Meridional Cariacica conta com uma sala especial para pacientes com enxaqueca. O espaço oferece conforto, silêncio, pouca luminosidade, atendimento rápido, medicação adequada e equipe especializada, voltada para o alívio imediato da dor.

O neurologista também destaca a importância da existência de uma unidade de terapia intensiva neurológica funcionando 24 horas, como a do hospital Meridional Cariacica, para atender prontamente casos de urgência neurológica.

A campanha do Dia Nacional de Combate à Cefaleia reforça ainda a importância da prevenção. Segundo Fioroti, adotar hábitos saudáveis pode reduzir significativamente o risco. “Praticar atividade física, ter uma alimentação equilibrada, dormir bem e evitar o tabagismo ajudam a prevenir dores de cabeça. No caso das cefaleias primárias, o alerta é para os riscos da automedicação. O uso frequente de analgésicos pode transformar uma dor eventual em um problema crônico”, afirmou.