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Bem-estar

Cirurgia inédita no ES acaba com dores crônicas no joelho, quadril e ombro

As cirurgias, realizadas no centro cirúrgico da Santa Casa, na capital, são minimamente invasivas e voltadas para o tratamento de dores crônicas

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Dor no joelho. Foto: FreePik

Dor no joelho. Foto: FreePik

A Santa Casa de Misericórdia de Vitória realizou, no último sábado (6), três procedimentos inéditos no Espírito Santo para tratamento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram duas rizotomias, sendo uma de joelho, uma de quadril e uma de ombro. A última é inédita também na rede particular.

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As cirurgias, realizadas no centro cirúrgico da Santa Casa, na capital, são minimamente invasivas e voltadas para o tratamento de dores crônicas. Nos procedimentos, são utilizadas agulhas refrigeradas que ultrapassam a camada da pele e chegam ao ponto exato da dor sem precisar realizar cortes ou cirurgias abertas. As agulhas alcançam a temperatura de 60ºC, queimando os nervos sensitivos que conduzem o estímulo à dor.

O médico Ramon D’Angelo Dias, especialista em dor crônica e responsável pelo Serviço de Algologia (Medicina da Dor) da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, explica como a rizotomia bastante utilizada para dores lombares, também pode melhorar a qualidade de vida de pacientes que convivem com dores em outras regiões do corpo.

“Embora seja mais utilizada para artrose lombar e cervical, ela evoluiu e também pode ser aplicada em outros locais. Por exemplo, a agulha refrigerada abrange uma área de lesão maior do que a convencional. Ideal para tratar joelho, quadril e ombro”, afirma o médico.

A novidade é benéfica, principalmente, para pacientes que não possuem indicação cirúrgica por algum motivo, como já ter histórico de cirurgia na região. “Fazer uma cirurgia não é garantia de ficar sem dor. Uma cirurgia no joelho, por exemplo, deixa até 70% dos pacientes com algum nível de dor, mesmo após a operação. Com a rizotomia, o paciente interna, faz o procedimento em pouco mais de 1 hora, vai para a recuperação e já é liberado no mesmo dia. Afinal, não é necessário anestesia geral”, explica o especialista.

RAPIDEZ

Na maioria das vezes, a redução das dores ou mesmo o fim delas já é percebido assim que o paciente deixa o centro cirúrgico. Já o tempo de duração dos efeitos depende de cada organismo. “Cada corpo é um corpo. Mas, em linhas gerais, o paciente fica cerca de um ano sem sentir dores na região. Muitos deles já passam a fazer fisioterapia ou conseguem até mesmo realizar práticas esportivas”, ressalta.

O acesso ao tratamento pelo SUS precisa respeitar o sistema de regulação. O paciente deve ir à unidade de saúde mais próxima de sua residência, de onde será encaminhado para o serviço especializado e dará início ao tratamento.


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