Bem-estar
Check-up: quando é necessário levar a criança ao cardiologista?
A cardiopatia congênita é a malformação mais comum no período neonatal e abrange desde defeitos simples até casos graves
O acompanhamento regular com um pediatra é essencial desde o nascimento e durante toda a infância. No entanto, é menos comum associar a necessidade de consultas cardiológicas com crianças, embora muitas vezes seja essencial. Afinal, quando é necessário levar seu filho a um cardiologista?
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A cardiopatia congênita é a malformação mais comum no período neonatal e abrange desde defeitos simples até casos graves em que metade do coração está comprometida. Segundo a coordenadora da Cardiologia Pediátrica do Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), Danielle Lopes Rocha, o diagnóstico precoce é crucial para garantir uma assistência adequada desde o momento do parto.
A cardiologista destaca que o ideal é levar as crianças ao cardiologista aos dois, cinco e dez anos. “Essas consultas são essenciais para acompanhar o desenvolvimento cardíaco e detectar possíveis problemas que podem surgir”, explica. Além disso, ferramentas modernas como o diagnóstico fetal e o teste do coraçãozinho, realizado nas maternidades, são fundamentais para identificar precocemente as cardiopatias.
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O Himaba é uma referência nacional no tratamento de cardiopatia congênita em crianças, recebendo pacientes não apenas do Espírito Santo, mas de diversas partes do Brasil. “Hoje, o Himaba recebe pacientes da Grande Vitória, do interior do Espírito Santo, do Sul da Bahia, de Minas Gerais, e até de estados mais distantes como Acre e Amapá”, relata a doutora Daniele.
O hospital realiza uma ampla gama de cirurgias cardíacas pediátricas, exceto o transplante cardíaco, mas com perspectivas de implementar esse procedimento no futuro. “Realizamos cirurgias de todos os graus de complexidade com ótimos resultados cirúrgicos e uma taxa de mortalidade baixa”, afirma a doutora Daniele, destacando o empenho da equipe do IMABA.
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Para os pais, estar atento a sinais de possíveis problemas cardíacos e procurar um especialista nos momentos adequados pode fazer uma grande diferença na saúde e bem-estar das crianças. “O diagnóstico precoce e o acompanhamento regular são fundamentais para garantir uma boa qualidade de vida para essas crianças”, conclui a doutora Daniele.
QUANDO INVESTIGAR CARDIOPATIA?
Investigar cardiopatias só é indicado se houver ou um fator familiar que envolva predisposição a doenças genéticas ou cardíacas, como a miocardiopatia hipertrófica, ou se teve um filho anterior com a condição ou a mãe tem o problema, para iniciar tratamento preventivo. Porém, na primeira infância alguns sinais podem indicar a necessidade de investigação cardiológica.
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Os sintomas que mais merecem atenção são o cansaço, a falta de ar, aquela criança que sua demais e aquela que a mãe vê que mama, come bem, mas não ganha peso ou desenvolve de forma adequada. A cianose, quando há arroxeamento da pele, também deve ligar o sinal amarelo nos pais.
No caso de peso insuficiente, muitas vezes os pais acreditam que a criança é muito magra por ter essa constituição física, mas, nesses casos vale conferir se a criança não tem sopro no coração, que deve ser diagnosticado pelo médico.
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