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Dose de reforço em idosos é desafio para alcançar risco muito baixo
Segundo o secretário de Saúde, Nésio Fernandes, dos quase 600 mil idosos, 540 mil já estão aptos a receber a dose de reforço contra a covid-19

ES quer ampliar reforço em idosos. Foto: Leonardo Silveira/PMV
A ampliação da cobertura da dose de reforço em idosos é um dos desafios para o Espírito Santo conseguir alcançar o risco muito baixo, ou azul, que prevê a liberação total de atividades no estado, principalmente na região metropolitana, que é a mais populosa do estado.
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Segundo o secretário de Saúde, Nésio Fernandes, dos quase 600 mil idosos, 540 mil já estão aptos a receber a dose de reforço contra a covid-19. A necessidade da terceira dose se explica porque mesmo com as duas primeiras, com a idade, o corpo responde com menor produção de anticorpos e ela também cai mais rápido. A dose extra provoca novo estímulo de produção de células protetoras e diminui o risco de complicações e de evoluir a óbito em caso de contaminação.
Até na última sexta-feira (22), quando foi divulgado o Mapa de Risco, a cobertura vacinal da dose de reforço variava entre 23,4% e 46,8%, quando a meta para passar para o risco baixo é de 90%.
Segunda dose
Já entre os adultos que precisam de voltar ao posto para tomar a segunda dose, foi identificada redução no número. Agora, faltam 280 mil pessoas que estão com a segunda dose em atraso, mas nas semanas anteriores esse número já chegou a 360 mil. Na avaliação do secretário, as campanhas sem agendamento e o uso de vacinas eterólogas (de laboratórios diferentes) para a segunda dose ajudou a reduzir esse atraso.
Segundo ele, o medo de reações a fake news difundidas sobre a vacinação têm atrapalhado a população a completar o esquema vacinal.
