Plural
Por que o mercado imobiliário deve seguir crescendo em 2024?
Artigo escrito pelo diretor regional da RE/MAX ES, Aluisio Sarlo
O mercado imobiliário brasileiro segue otimista para o restante do ano. O que explica tal crescimento? Para começar, a busca por moradias permanece em alta, impulsionada por alguns fatores como crescimento populacional, migração interna e mudanças nas preferências de moradias, que mantêm a demanda aquecida.
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Inclusive, o mercado de imóveis de alto padrão também apresenta oportunidades. Devido à retomada da economia, há um interesse crescente por empreendimentos luxuosos, com preços em alta.
A expansão imobiliária é mais uma tendência em 2024. O Espírito Santo se destaca no cenário nacional ao investir em infraestrutura, com melhorias em transporte público, saneamento básico e urbanização. Esses projetos tornam a região mais atrativa para investidores e compradores.
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A expectativa do setor imobiliário é de que, neste ano, haja um recorde de novos empreendimentos e vendas no estado capixaba. De acordo com o 42º Censo Imobiliário do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES), 14.795 unidades imobiliárias estão em produção na Grande Vitória. Além disso, das vinte incorporadoras que participaram deste estudo, 60% têm previsão de lançar mais imóveis neste ano do que no ano passado.
Além das capitais, cidades do interior ganham relevância em um mercado imobiliário em alta, pois essas regiões oferecem qualidade de vida, preços mais acessíveis e oportunidades de investimentos.
Outro fator que contribui para uma perspectiva positiva do segmento é a busca crescente por imóveis sustentáveis e tecnologicamente avançados. Construções eco-friendly e soluções inteligentes são diferenciais notáveis do mercado imobiliário em 2024.
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Por fim, o alto déficit habitacional brasileiro (segundo a Fundação Getúlio Vargas, ele é de 5,8 milhões de famílias) mantém uma constante demanda por imóveis e, seguindo a regra básica do capitalismo, toda vez que existe uma demanda por um produto, este tende a se valorizar. O Governo Federal reservou 13,7 bilhões na proposta de orçamento deste ano para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O valor representa uma alta de 41,1% em relação ao ano passado. Todo esse investimento público, a busca por moradia e também os novos regramentos urbanos dos municípios favorecem o crescimento de ofertas residenciais.
Além disso, como o programa habitacional do Governo Federal passará por ajustes, tal medida beneficiará incorporadoras e construtoras voltadas ao segmento econômico. Isso deve aquecer o mercado, especialmente para imóveis de menor valor.
*Aluisio Sarlo é diretor regional da RE/MAX ES
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