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Capixaba participa de exposição fotográfica em Nova York

Moradora do Morro do Quadro irá expor suas fotos documentais no Consulado Geral do Brasil

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A fotógrafa documental mora no Morro do Quadro. Foto: Reprodução/Instagram

A fotógrafa capixaba Ana Luzes foi convidada para participar de uma exposição fotográfica em Nova York, nos Estados Unidos. A exposição chamada de “Bridging Horizons: Brazilian Photography Today” será realizada no Consulado Geral do Brasil em Nova York a partir do dia 02 de março.

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A mostra conta com a pluralidade da fotografia brasileira, mostrando imagens que revelam o cotidiano das pessoas e que tem o objetivo de fascinar quem está observando. “Levar tudo o que acredito e vivo em imagem me traz a responsabilidade de querer melhorar cada vez mais, e me dedicar para que as pessoas vejam uma nova perspectiva”, diz Ana.

Ela conta que recebeu o convite para participar da exposição do próprio curador Paul Clemence e vai expor duas fotos da série “só se afoga quem sabe nadar”. “É a primeira vez que participo de uma exposição internacional. Estar em Nova York é representar minha favela e todos aqueles que sonham em viver de Arte. A imagem, a fotografia tem um poder transformador de comunicar e abrir caminhos.”, pontua a fotógrafa.

Foto da série “só se afoga quem sabe nadar” foi a escolhida. Foto: Ana Luzes/Reprodução Instagram

Formada em fotografia, a jovem de 22 anos conta que descobriu a paixão pela fotografia quando ainda era criança. Ela tinha muita dificuldade de se comunicar e encontrou a fotografia como uma espécie de ajuda na situação. “Um dia comecei a tirar fotos do meu cotidiano com o celular e nunca mais parei. Era a forma que encontrei de me comunicar com o mundo”, conta a jovem.

Ana é integrante do Instituto Serenata d’Favela, um grupo com o objetivo de promover a transformação social através da arte e da cultura, localizado no Morro do Quadro. “Atualmente meu trabalho é totalmente voltado a favela e suas criações. Meu principal objetivo é ressignificar a imagem da favela, trazer uma nova perspectiva desse universo criativo que pertenço”, comenta a fotógrafa.

“Enquanto mulher preta e fotógrafa documental, sinto que a importância de alcançar um lugar que parece tão distante me trouxe a liberdade de sonhar e querer alcançar cada vez mais espaços. Espero que meu trabalho liberte e inspire a produção de novas artistas”, completa Ana.

Segunda foto da série que será exposta. Foto: Ana Luzes/Reprodução Instagram

Para acompanhar o trabalho da fotógrafa, basta seguir no Instagram @analuzes_.


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