Mundo Pet
Veterinários alertam para aumento de virose em cães no ES
As defesas do organismo dos animais também tendem a cair com as temperaturas mais baixas, o que pode proporciona esse aumento de casos de virose
A estação mais fria do ano chegou e com ela vêm as doenças típicas desta época. E se engana quem pensa que são só os humanos que ficam mais propensos a ficar doentes no inverno. As defesas do organismo dos animais também tendem a cair com as temperaturas mais baixas, o que acarreta vários problemas, como pneumonias e gastroenterites.
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Como já diz o nome, a virose canina é causada a partir da contaminação do animal por algum tipo de vírus – adquirido, na maioria das vezes, por meio do contato do cão sadio com as secreções ou excrementos de animais doentes – e, embora haja tratamento e cura para boa parte destas viroses, é necessário ter atenção aos cuidados para evitar complicações.
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A médica-veterinária Lorena Musiello explica que o clima no inverno, mais seco e frio, proporciona esse aumento no número de casos. Além das temperaturas mais baixas favorecerem a disseminação dos vírus, o clima mais seco costuma causar lesões na mucosa nasal, o que também facilita a entrada do vírus pelas vias respiratórias.
ESTÁ COM VIROSE?
O tutor deve ficar atento ao comportamento do animal e, em caso de mudanças, é necessário procurar o seu veterinário de confiança, realizar um check-up e passar por uma avaliação clínica. Toda infecção que é descoberta cedo tem melhores chances no prognóstico do paciente.
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“Em sua maioria, o tutor irá perceber o animal mais prostrado, com um apetite menor, mais quietinho e, aí, vemos as especificidades de cada infecção. No caso de uma gastroenterite, pode apresentar vômitos ou diarreias, em caso de pneumonias, pode apresentar tosse, coriza nasal, dificuldade respiratória”, explicou Lorena.
COMO EVITAR DOENÇAS?
Além de manter a vacinação do seu pet em dia, é fundamental fornecer água sempre fresca e uma alimentação equilibrada e balanceada. Oferecer um ambiente limpo, disponibilizar roupinhas e cobertores para evitar que seu pet sinta frio. Procurar passear em lugares arejados e pouco aglomerados, com boa ventilação, e não esquecer de higienizar as patinhas ao chegar em casa.
A médica-veterinária Elissa Nunes alerta que os animais que frequentam creches precisam apresentar um atestado médico para evitar a contaminação dos coleguinhas. “E devem entregar um atestado de saúde indicando que concluíram o tratamento e estão liberados para retornar à creche.”
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