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Noiva viraliza ao fazer ensaio fotográfico em açougues e bares de Vitória

Fotografias de ensaio de casamento em cenários cotidianos viralizam após 14 anos e reacendem debate sobre identidade feminina e autoexpressão

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Noiva em cenário cotidiano: a "autenticidade feminina" que desafia padrões em frente a um açougue em Vitória. Foto: Sílvia Ribas

Noiva em cenário cotidiano: a “autenticidade feminina” que desafia padrões em frente a um açougue em Vitória. Foto: Sílvia Ribas

Um ensaio fotográfico de casamento realizado em 2010, intitulado “Uma noiva no cotidiano”, ganhou destaque nas redes sociais após 14 anos. A dona das imagens, a advogada e atleta equestre Rachel Teixeira Dias Salles compartilhou o material durante uma madrugada de insônia, sem pretensões. Em menos de uma semana, o vídeo ultrapassou 1 milhão de visualizações e gerou debates sobre autenticidade e identidade feminina.

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Inicialmente, o ensaio foi idealizado para fugir do tradicionalismo. A noiva optou por cenários do cotidiano, como mercados e ruas da Vila Rubim, interagindo com moradores e comerciantes. Segundo ela, o objetivo era retratar uma mulher vestida de noiva sem abandonar sua essência no casamento. A mensagem central reforça a importância de manter individualidade mesmo após unir-se a alguém.

A escolha pelos locais públicos causou reações imediatas. Durante as fotos, curiosos pararam para observar e até pediram para participar das imagens. Apesar do burburinho, não houve situações marcantes além da receptividade natural das pessoas. O ensaio foi realizado após o casamento e a lua de mel, como uma forma de eternizar a juventude e a criatividade em um momento único.

Por outro lado, a decisão de compartilhar as fotos apenas agora surgiu de maneira casual. Enquanto organizava o arquivo de imagens no celular, a advogada resolveu postar o material às 6h da manhã. O contexto atual — uma pausa nas competições equestres devido a um acidente de moto — permitiu que ela acompanhasse a repercussão em tempo real.

O sucesso inesperado trouxe demandas extras, como pedidos de entrevistas, mas também revelou interpretações surpreendentes. Muitas mulheres viram no ensaio uma “crítica social” à perda de identidade após o matrimônio. A autora esclarece que não houve intenção crítica, mas reforça a ideia de que rotinas não devem apagar o brilho pessoal.

Quanto à ausência do marido nas fotos principais, ela explica que a proposta sempre foi focar na noiva. O cônjuge aparece apenas em registros mais convencionais, feitos ao final do dia. Ele apoiou a iniciativa e não manifestou arrependimento pela exclusão, entendendo o caráter individual do projeto.

As imagens também simbolizam um recorte temporal. Para a autora, o ensaio capturou a energia de uma fase que “não dura para sempre”, mesclando sonhos de infância com a maturidade de assumir escolhas autênticas. Hoje, as fotos servem não apenas como memória afetiva, mas como reflexão sobre autoexpressão em diferentes etapas da vida.

Enquanto isso, o público segue engajado. Comentários destacam desde a ousadia estética até a relevância do tema em um contexto de discussões sobre papéis de gênero. O fenômeno ilustra como conteúdo aparentemente simples pode ganhar novas camadas de significado com o passar do tempo.

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