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Diversão

Bistrô, trilhas e ciclovia: Ferrovia pode ser novo destino turístico do ES

Projeto de revitalização da Ferrovia Leopoldina prevê reutilização de trechos desativados para impulsionar o turismo em 11 municípios capixabas

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Ferrovia Leopoldina, em Viana

Ferrovia Leopoldina, em Viana. Foto: Tadeu Bianconi

A revitalização da Ferrovia Leopoldina, no Espírito Santo, pode trazer uma série de novos atrativos turísticos e culturais para 11 municípios do estado. Entre as propostas discutidas pela Secretaria de Estado do Turismo (Setur) está a reutilização de trechos desativados da ferrovia para criar espaços multifuncionais. O projeto prevê a construção de ciclovias, trilhas para caminhadas, a conversão de vagões em bistrôs temáticos e a transformação de antigas estações em museus e centros culturais.

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Com o plano de revitalização, cidades como Vila Velha, Cariacica, Viana, Domingos Martins, Marechal Floriano, Alfredo Chaves, Vargem Alta, Cachoeiro de Itapemirim, Atílio Vivácqua, Muqui e Mimoso do Sul estão entre as diretamente beneficiadas. A ideia é transformar a ferrovia em um polo de lazer e turismo, promovendo o desenvolvimento econômico e cultural das regiões envolvidas.

A formalização do pedido de devolução antecipada da concessão da Ferrovia Leopoldina ao governo do Espírito Santo foi discutida em reunião na Secretaria de Turismo, em Vitória, na última segunda-feira (14). O documento será encaminhado ao Ministério dos Transportes, à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), reforçando o compromisso de transformar a ferrovia em um atrativo turístico.

O secretário de Estado do Turismo, Philipe Lemos, destacou que a devolução da concessão é um passo essencial para revitalizar a infraestrutura e colocá-la a serviço da população. “Estamos mais próximos de transformar a ferrovia em um polo de turismo e lazer, que vai beneficiar a comunidade e a economia local”, afirmou.

A iniciativa também conta com o apoio de representantes das prefeituras envolvidas e da Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes), além de executivos da VLI, empresa que atualmente administra a ferrovia.


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