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Dinheiro

Preços em alta! Veja quanto custa passar um dia na praia

Diversão pode custar no mínimo cerca de R$ 200 por dia

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O Quiosque Tatá, em Itaparica, oferece diversos tipos de porção. Foto: Josué de Oliveira

A chuva deu uma trégua, o sol apareceu e o litoral do Espírito Santo está lotado. Mas para curtir a praia em 2023, os capixabas e turistas precisam preparar o bolso. Com os preços aquecidos, a diversão pode custar no mínimo cerca de R$ 200 por dia.

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A diária para estacionar na orla varia de R$ 20 a R$ 25. Foto: Josué de Oliveira

O valor pode ser ainda maior se o passeio for em família ou em grupo de amigos. A despesa começa logo que o banhista chega à praia. Com a grande quantidade de carros, os estacionamentos privados da orla estão faturando alto. A diária varia de R$ 20 a R$ 25.

Se o lugar escolhido para curtir a praia for um point do verão, os preços podem ficar mais caros. Em Beverley Hills, um dos pontos mais disputados de Itapuã, o aluguel de cadeira e barraca não sai por menos de R$ 40.

O bolso vai pesar ainda mais durante o dia. Um picolé, por exemplo, pode chegar a R$ 3 na Praia da Costa. Já a água de coco chega a R$ 7.

E se bater a fome antes do almoço uma opção é o milho verde, que pode ser adquirido por R$ 8. Já o churrasquinho não sai por menos de R$ 12.

O Peroá simples varia de R$ 65 a R$ 85. Foto: Josué de Oliveira

Mas é na hora do almoço que o bolso vai pesar ainda mais. Para se ter uma ideia, um Peroá simples, um dos mais procurados por quem está na praia e que serve duas pessoas, chega a custar até R$ 85 em quiosques da Praia de Itaparica.

Mas se o prato vier com mais acompanhamentos, como batata frita, banana frita, arroz e vinagrete o valor sobre para R$ 240.

A tradicional cerveja de 600ml pode chegar a R$ 20. Se a opção for outro tipo de bebida alcoólica, o consumidor pode pagar até R$ 30 pela caipirinha.

Refrigerante de 600ml, água e suco são vendidos a R$ 8, R$ 5 e R$ 8, respectivamente.

Elisângela Adame estava com a família e reclamou da alta dos preços. Foto: Josué de Oliveira

A alta nos preços foi percebida pela moradora Elisângela Rodrigues Adame. Ela, que estava na praia com um grupo de amigos e familiares, disse que todo ano frequenta a Praia de Itaparica, mas após a pandemia sentiu o bolso pesar. “Ficou tudo muito caro. E além disso, a gente tem que esperar muito tempo para conseguir um lugar”.

Se o valor dos produtos está assustando os capixabas, o mesmo não se aplica aos turistas. Alexandre Costa, de São Paulo, está pela primeira vez em Vila Velha. “Estou achando tudo lindo. A estrutura dos quiosques é boa e os preços razoáveis. Estou gostando muito”.

O vendedor de milho José Elídio chega a faturar R$ 500 em um dia. Foto: Josué de Oliveira

Para os ambulantes, a grande quantidade de turistas na praia é ótimo para aumentar a renda. O vendedor de milho José Elídio diz que em um dia chega a faturar até R$ 500. “As vendas estão ótimas, principalmente no fim de semana quando a praia fica mais cheia”, comemorou.