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Desemprego atinge menor taxa desde 2014, aponta IBGE

De acordo com o IBGE o número absoluto de desempregados caiu 6,3% em relação ao trimestre anterior, atingindo 8,5 milhões de brasileiros

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Procurando emprego? Grande Vitória tem mais de 1,5 mil vagas. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Desemprego atinge menor taxa desde 2014. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (31) dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, mostrando uma diminuição na taxa de desemprego do país. De acordo com o estudo, o desemprego atingiu 7,9% no trimestre encerrado em julho, marcando uma queda de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

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Essa é a taxa mais baixa para um trimestre terminado desde 2014. Inicialmente, o IBGE havia informado que este seria o menor índice desde fevereiro de 2015, mas posteriormente corrigiu a informação. No último trimestre de 2022, a taxa também foi de 7,9%.

Números em Detalhe

O número absoluto de desempregados caiu 6,3% em relação ao trimestre anterior, atingindo 8,5 milhões de brasileiros. Isso representa uma diminuição de 573 mil pessoas comparado ao período anterior. No ano-a-ano, o recuo foi de 13,8%, equivalente a 1,36 milhão de trabalhadores.

Por outro lado, o número total de brasileiros empregados cresceu 1,3% comparado ao trimestre anterior, chegando a 99,3 milhões de pessoas. Isso indica um crescimento anual de 0,7%, ou 669 mil novos empregados.

Setores em Alta

O aumento no número de pessoas empregadas foi puxado principalmente pelos setores de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, além de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

Dados Complementares

  • População fora da força de trabalho: 66,9 milhões
  • População desalentada: 3,7 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 37 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,2 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,9 milhões
  • Taxa de informalidade: 39,1%

Essas informações são um retrato do mercado de trabalho brasileiro e servem como indicadores importantes para políticas públicas e decisões empresariais.