Dinheiro
Corrosão causa prejuízo anual de R$ 368 bilhões no Brasil
Além dos prejuízos econômicos, a corrosão provoca danos ambientais, como o aumento na emissão de gás carbônico
A corrosão é responsável por uma perda anual de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. No Brasil, isso representou um prejuízo de R$ 368 bilhões em 2023. Os dados são de um estudo realizado pela empresa norte-americana CC Technologies, que destaca a urgência de encontrar soluções para o problema de forma sustentável.
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Os desafios da corrosão em relação à sustentabilidade foram discutidos nesta quarta-feira (30) durante o 9º Seminário Espírito-santense de Corrosão. Organizado pelo Sindifer, em parceria com grandes empresas do estado, o evento reuniu mais de 900 inscritos e 37 expositores no Centro de Convenções de Vitória, onde aconteceram palestras e oficinas.
“4% do PIB mundial é perdido por causa dos efeitos da corrosão. É um tema que a sociedade precisa acompanhar de perto. No Espírito Santo, as principais empresas, localizadas próximas ao mar, são diretamente impactadas. Além disso, há pontes e edifícios que também sofrem com a corrosão. Encontrar soluções para esse problema é essencial para todos. O seminário busca aproximar a indústria das empresas que possuem tecnologia para minimizar os prejuízos provocados pela corrosão”, afirma Leonardo Cereza, presidente do Sindifer.
Além dos prejuízos econômicos, a corrosão provoca danos ambientais, como o aumento na emissão de gás carbônico, a liberação de substâncias tóxicas com impactos negativos para a saúde humana e a biodiversidade, e o crescimento de resíduos sólidos nos centros de reciclagem.
“Temos o grande desafio de incorporar a sustentabilidade nos avanços tecnológicos da indústria. Essa sustentabilidade deve abranger os aspectos tecnológicos, econômicos e sociais. As soluções que propomos precisam estar alinhadas com normas, certificações e a aceitação de novos produtos, tudo isso para mitigar os efeitos da corrosão. Este evento é importante porque conecta a tecnologia às demandas do mercado”, destaca Rodrigo Coelho, pesquisador-chefe do Senai Cimatec e palestrante do seminário.
Rodadas de negócios
O Seminário Espírito-santense de Corrosão continua nesta quinta-feira (31), com discussões sobre inovação, avanços na proteção de materiais, controle de corrosão, além de casos de sucesso e rodadas de negócios entre empresas previamente inscritas. Entre os palestrantes estão Cassia Passagnola, vice-presidente da AMPP no Brasil, e Anderson Polido, gerente de engenharia e manutenção da VPORTS.
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