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Cardápio digital divide a opinião do consumidor. Qual é a sua?

Há quem ainda mostre resistência ao cardápio digital e critique a falta de acessibilidade. Por outro lado, tem quem defenda e o enxergue como um facilitador

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Duas pessoas sentadas na mesa de um restaurante com cardápio físico

Cardápio Físico. Foto: FreePik

Com a pandemia do coronavírus, surgiram novos hábitos, como a digitalização de muitos serviços. A tecnologia alcançou também os bares e restaurantes, que na reabertura passaram a adotar o cardápio digital. Mas será que a troca do menu físico pelo digital agrada aos consumidores?

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Há quem defenda o digital e o enxergue como um facilitador para os clientes, principalmente em dias de grande movimento. Os clientes não ficam reféns do atendimento dos garçons para conhecer as opções. Para os restaurantes, há a facilidade de inserir ou retirar itens, mantendo o cardápio sempre atualizado.

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No entanto, muitas pessoas ainda mostram resistência ao cardápio digital e criticam a falta de acessibilidade, afinal, nem todos têm acesso à internet ou familiaridade com a tecnologia. O físico serve como um atrativo visual, transmitindo a identidade do estabelecimento.

7 CRÍTICAS AO CARDÁPIO DIGITAL

Acessibilidade – Alguns acreditam que o cardápio digital seja excludente. O uso exclusivo da tecnologia pode criar constrangimentos e transtornos para pessoas idosas e outros cidadãos que não possuem celular no momento da refeição ou dependem de uma conexão de internet, muitas vezes não disponibilizada pelo estabelecimento.

Desconexão – Há consumidores que, ao saírem para comer buscando entretenimento e relaxamento, não desejam lidar com QR Codes para se conectar ao Wi-Fi e navegar para escolher pratos e bebidas enquanto são bombardeados por propagandas, pop-ups e mensagens no WhatsApp. O momento que deveria ser de descontração, acaba sendo invadido pela conexão digital.

Charme – A história do cardápio remonta aos tempos antigos, quando os restaurantes anunciavam seus pratos em placas do lado de fora, conhecidas como “carte”, que eventualmente deram origem ao serviço à la carte. Com o tempo, os clientes começaram a pedir uma cópia desse “carte”, que se transformou no que conhecemos como menu, derivado da palavra latina “minutu”, que significa reduzido. O cardápio físico, com sua apresentação visual elegante e tátil, tornou-se uma parte essencial da experiência gastronômica em muitos estabelecimentos, comunicando a identidade e o estilo do restaurante através de sua escolha de fontes, ilustrações e layout. No entanto, com a ascensão dos cardápios digitais, embora ofereçam conveniência e interatividade, alguns argumentam que eles perdem o charme e a personalidade do físico, que é considerado parte integrante da atmosfera e do apelo visual do lugar.

Experiência sensorial limitada – Ao optar pelo digital, os clientes podem perder a oportunidade de ter uma experiência sensorial completa ao poder folhear. O toque do papel, o cheiro da tinta e a experiência tátil podem ser aspectos importantes para algumas pessoas na escolha de seus pratos.

Privacidade e segurança de dados – Ao acessar o digital em um dispositivo pessoal, os clientes podem ficar preocupados com a privacidade e segurança de seus dados. Questões como o armazenamento de informações pessoais e a possibilidade de ataques cibernéticos podem gerar desconfiança em relação ao uso do cardápio digital.

Dificuldade de navegação e usabilidade – Nem todos os digitais são projetados de forma intuitiva e fácil de usar. Alguns clientes podem ter dificuldade em encontrar as informações desejadas, especialmente se o cardápio for extenso ou se a interface não for amigável, o que pode resultar em uma experiência frustrante.

Autoatendimento – Além do cardápio físico, o autoatendimento também é alvo de críticas. A opção que visa dar mais agilidade e evitar que o cliente espere muitas vezes deixa a desejar. Pedidos errados ou mesas trocadas são apontados como falhas desagradáveis durante a experiência gastronômica.

CARDÁPIO DIGITAL OU FÍSICO?

Não se trata de uma disputa entre impressos e digitais, mas sim da liberdade de escolha. Cada cliente tem suas preferências e cada estabelecimento tem sua própria abordagem de trabalho. Mesmo que o digital ofereça muitas vantagens, a opção de continuar com os físicos consegue atender aqueles que não têm tanta familiaridade com o meio eletrônico ou que preferem não acessar o celular em momentos de descontração.


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