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Universitário vira réu por matar namorada com mais de 40 facadas em Vitória

O inquérito policial apontou que aproximadamente cerca de 10 facadas atingiram o rosto de Ana Carolina Rocha Kurth

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A perícia realizada pela Polícia Civil revelou detalhes chocantes sobre o homicídio de Ana Carolina Rocha Kurth, de 24 anos, no apartamento em que ela e seu namorado, Matheus Stein Pinheiro, também 24 anos, residiam no Centro de Vitória. O inquérito policial apontou que o universitário desferiu mais de 40 facadas na vítima, sendo que aproximadamente 10 delas atingiram seu rosto.

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Com base nas conclusões da investigação, Matheus foi formalmente acusado pelo assassinato de sua namorada Ana Carolina. A juíza Lívia Regina Savergini Bissoli assinou a decisão judicial, que além de converter a prisão temporária em preventiva, determinou que o réu seja submetido a julgamento popular.

O advogado de defesa, Rivelino Amaral, classificou o caso como um ato de feminicídio cruel e bárbaro, que impossibilitou qualquer chance de defesa por parte da vítima. “Facada nos olhos, facada na boca, facada na têmpora. Facadas no corpo inteiro. É de arrepiar”, frisou o advogado. Ele tirou a vida da moça e ela não representava um risco. Ela sequer conseguia se defender, era uma menina de 24 anos”, completou.

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Ainda segundo a denúncia, depois de assassinar a namorada, Matheus tomou banho, trocou de roupa e tranquilamente deixou o local do crime. Ele ainda conversou com outro morador do prédio, que o questionou sobre os gritos que havia escutado. O universitário saiu do prédio tranquilamente com a mochila nas costas, pondo em prática um plano de fuga com destino à cidade de Conceição da Barra”.

“A acusação que pesa sobre Matheus é de homicídio triplamente qualificado. O meio que ele tirou a vida da vítima foi extremamente cruel. E por ela ter sido morta pelo seu companheiro, foi feminicídio. Os vizinhos ouviram os gritos, ela ficou gritando, gritou enquanto conseguiu”, frisou o advogado de defesa.

Segundo o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), as provas coletadas indicam que Matheus foi impulsionado por ciúme “infundado e abjeto”, tirando a vida dela com mais de 40 facadas. A denúncia detalha que o acusado cometeu o homicídio movido pela crença de que a vítima estaria traindo-o.

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A perícia revelou que a facada desferida na região do pescoço penetrou cerca de quatro centímetros, atingindo a traqueia, o esôfago e importantes vasos sanguíneos da região cervical.

O advogado Rivelino avalia como acertiva a decisão de converter a prisão temporária em preventiva, levando em conta a iminência do prazo de 30 dias, que encerraria no próximo sábado (17). Caso a Justiça não se manifestasse, o acusado poderia ser solto. Agora, para que o universitário seja liberado do sistema penitenciário, é necessário que a defesa obtenha sucesso em um habeas corpus.

“Depois do crime ele pegou um ônibus e fugiu para Conceição da Barra. Ele é um perigo para o processo e para a sociedade. Foi uma decisão acetiva”, pontuou o advogado.

Matheus Stein Pinheiro permanece no Centro de Detenção Provisória de Viana 2, na Grande Vitória.

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