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Três homens são presos após usar grupo de oração para abusar de adolescentes

Crime ocorreu entre fim de 2023 e outubro de 2024 e eram cometidos enquanto os suspeitos presos criavam grupos de oração

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Presos tem entre 18 e 19 anos. Uma outra garota de 17 também está envolvida. Foto: Divulgação/PC ES

Presos tem entre 18 e 19 anos. Uma outra garota de 17 também está envolvida nos abusos. Foto: Divulgação/PC ES

Três homens, com idades entre 18 e 19 anos, foram presos suspeitos de estarem envolvidos em um esquema de abuso sexual com adolescentes de 13 a 18 anos, em Cariacica. A ação foi realizada no último dia 23 de dezembro e divulgada nesta quinta-feira (2) pela Polícia Civil.

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O crime ocorreu entre fim de 2023 e outubro de 2024 e eram cometidos enquanto os suspeitos presos criavam grupos de oração para juntar os nove adolescentes. Durante esses encontros, que ocorriam fora da igreja, os abusos aconteciam.

A delegada Gabriella Zaché, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), contou que as vítimas relataram que também eram incitadas à automutilação. As garotas eram obrigadas a enviar fotos nuas e todos eram submetidos a ameaças caso revelassem os crimes.

“Ele falava que estava possuído, ele já começava pedir ‘a gente vai começar a rezar aqui para melhorar’, e aí dizia que se não fizesse relação sexual com ele, poderia piorar esse possuimento dele, e ele iria matar os pais e familiares. Era como se fosse um sacrifício. Ele dizia que o grupo tinha que fazer por ele”, detalhou a delegada.

De acordo com a Polícia Civil, o crime foi descoberto após alguns pais perceberem mudanças de comportamento nas vítimas. Os adolescentes, que costumavam frequentar à igreja e participar de ministérios, se tornaram agressivos e não queriam mais participar de eventos relacionados à fé. A situação se agravou quando os pais descobriram conversas em grupos de WhatsApp, onde os encontros eram marcados, e fizeram a denúncia oficial no dia 18 de dezembro.

Até o momento, nove vítimas foram identificadas – sendo sete meninas e dois meninos -, mas a polícia acredita que outros quatro adolescentes também podem ter sofrido os abusos. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados para proteção das vítimas.


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