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Dia a dia

Sobe para 12 os casos de oropouche no ES

Segundo a Sesa, foram identificados casos em Colatina (6), Rio Bananal (1), São Gabriel da Palha (1), Sooretama (2) e Vitória (2)

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Maruim é o vetor da febre oropouche

Maruim é o vetor da febre oropouche. Foto: INPA/Reprodução/L.P.C. Carvalho

O número de casos de febre oropouche subiu no Espírito Santo. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) contabilizou 12 pacientes nesta quarta-feira (23). É um aumento de 50% em relação aos dados confirmados nesta terça-feira (22) pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES) de oito casos.

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Segundo a Sesa, foram identificados casos em Colatina (6), Rio Bananal (1), São Gabriel da Palha (1), Sooretama (2) e Vitória (2). Até o momento, nenhuma morte foi confirmada no estado.

> Febre oropouche: veja quais são os sintomas e o tratamento

“É uma doença que não apresenta letalidade até o momento e tem sintomas muito parecidos com os da dengue – febre, dor no corpo e dores nas articulações. É essencial o diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos, bem como as ações de vigilância epidemiológica municipais para o monitoramento da situação”, destacou o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso.

IDENTIFICAÇÃO

A identificação do vírus faz parte de uma estratégia de análise molecular para arboviroses que são testadas simultaneamente a partir de uma única amostra, por meio da RT-PCR realizada pelo Lacen/ES, e apenas possível devido aos investimentos realizados no parque tecnológico do laboratório nos últimos anos.

“Cinco anos atrás, este tipo de procedimento poderia demorar muitas semanas, pois eram apenas realizadas fora do estado, necessitando envio para laboratórios de referência”, destacou o diretor do Lacen, Rodrigo Rodrigues.

> Tire suas dúvidas sobre a febre do oropouche e qual a situação no ES

Amostras com suspeita de arboviroses, normalmente encaminhadas para detecção de zika (Z), dengue (D), ou chikungunya (C), são inicialmente testadas utilizando-se a técnica de RT-PCR, mesma utilizada para diagnóstico do covid-19 e demais vírus respiratórios. Caso as amostras testadas sejam consideradas negativas para zika (Z), dengue (D) ou chikungunya (C), protocolo ZDC, a amostra então é submetida a uma segunda rodada de RT-PCR, na qual são testadas para a presença dos seguintes arbovírus: mayaro, oropouche e febre do nilo.

Ele completa: “o resultado dessa investigação comprova que o trabalho de vigilância molecular laboratorial para as arboviroses é uma das ações mais importantes no enfrentamento à dengue, uma vez que permite mapear, em tempo real, circulação de linhagens distintas de vírus, detecção precoce de novos vírus e uma melhor compreensão sobre as rotas de introdução destes vírus no estado”.

O Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da Sesa elaborou uma nota técnica de orientações aos municípios na conduta do manejo de casos confirmados. O boletim com dados sobre a doença será divulgado quinzenalmente no site mosquito.saude.es.gov.br.


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