Dia a dia
Saiba o que acontece com as bebidas apreendidas no ES
Quando as bebidas estão falsificadas, vencidas ou sem a documentação fiscal adequada, elas seguem um rigoroso processo até o destino final
Você já se perguntou o destino de bebidas alcoólicas que são apreendidas durante operações fiscais e policiais? No Espírito Santo, quando as bebidas estão falsificadas, vencidas ou sem a documentação fiscal adequada, elas não só desaparecem das prateleiras, mas seguem um rigoroso processo até o destino final.
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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), através da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), explica que essas mercadorias, quando identificadas como impróprias para o consumo, são imediatamente apreendidas. Se o estabelecimento for considerado idôneo e a quantidade for significativa, ele pode se tornar o depositário temporário do material apreendido. Caso contrário, as bebidas são direcionadas para depósitos da polícia ou armazenadas em espaços cedidos por empresas que oferecem suporte gratuito ao estado.
Antes de serem destruídas, as amostras das bebidas são submetidas a uma análise criteriosa. A verificação é feita pela Polícia Científica (PCIES), pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen-ES) ou, em certos casos, pelo próprio fabricante. Essa análise é essencial para confirmar a autenticidade e a qualidade do produto. Se o material for confirmado como falsificado ou vencido, ele é mantido sob apreensão até que o processo judicial autorize sua destruição, que geralmente acontece em aterros sanitários.
Bebidas falsificadas
No entanto, nem todas as apreensões estão relacionadas à falsificação ou produtos vencidos. Recentemente, no dia 23 de outubro, a Polícia Federal e a Secretaria Estadual da Fazenda do Espírito Santo realizaram uma grande operação em Vila Velha, chamada Operação Ressaca. Foram apreendidas mais de 181 mil latas e garrafas de cervejas, além de 12,3 mil garrafas de whisky, vodka e gin, totalizando mais de R$ 2 milhões em mercadorias sem nota fiscal. Em outro estabelecimento, também em Vila Velha, 59 mil latas e garrafas de cerveja foram confiscadas. Essas ações visam combater a evasão fiscal e proteger o mercado de práticas ilícitas.
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