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Protesto fecha avenidas e tumultua trânsito no Centro de Vitória

O protesto que fechou as principais avenidas do Centro de Vitória durou aproximadamente 30 minutos. A Guarda Municipal acompanhou a manifestação

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Protesto merendeiras

O protesto no Centro de Vitória fechou duas das principais avenidas. Foto: Divulgação (Sindilimpe-ES)

Um protesto realizado no início da tarde desta quinta-feira (15) deixou o trânsito congestionado no Centro de Vitória. A manifestação é liderada pelo Sindilimpe-ES e participam do ato funcionários terceirizados como merendeiras, copeiras, porteiros, entre outros.

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O protesto aconteceu nas avenidas Jerônimo Monteiro e Getúlio Vargas nos dois sentidos em frente ao Palácio Anchieta, sede do Governo do estado.

De acordo com a Guarda Municipal de Vitória, os agentes acompanharam a manifestação e tentaram liberar pelo menos uma das três faixas ocupadas pelos manifestantes.

Por volta das 13h30, as pistas foram liberadas e o trânsito voltou a fluir. Os trabalhadores seguiram para a Praça João Clímaco, na Cidade Alta.

“Todas as faixas das Avenidas Jerônimo Monteiro e da Getúlio Vargas estão liberadas com fluxo de veículos fluindo normalmente. A Guarda de Vitória segue acompanhando o movimento”, informou a Guarda.

Segundo o sindicato, a manifestação é contra a decisão do Governo, que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão do adicional de 20% que era pago aos terceirizados que prestam serviço para o Governo.

O que diz o Governo sobre o protesto:

O procurador-geral do estado, Iuri Carlyle do Amaral Almeida Madruga, explicou que existe uma Legislação de que o pagamento do adicional só poderá ser feito mediante um laudo que comprove que o ambiente do trabalhador de fato é insalubre.

No entanto, no ano passado, foi firmado um acordo para que o pagamento fosse feito independente do laudo, o que acabou gerando um passivo com os trabalhadores.

Diante disso, o Governo estabeleceu que pagaria o adicional desde que fosse esquecida a dívida trabalhista anterior ao acordo.

Entre as regras, era também que o STF validasse esse compromisso para evitar qualquer insegurança jurídica. E segundo o procurador, todos concordaram tanto os representantes dos patrões quanto dos trabalhadores.

Diante disso, o ministro Alexandre de Moraes decidiu suspender o julgamento de todas as ações trabalhistas até que se tenha uma medida definitiva sobre o caso.

“Isso não interfiriu no pagamento da insalubridade e levamos toda essa situação para os trabalhadores explicando que não seriam afetados, mas ainda assim eles fizeram essa manifestação que confirma a nossa suspeita de que querem transformar essa medida em um ato político, o que é muito ruim”, destacou.


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