Prazo termina. E como fica a demolição das cabines do pedágio?

O Governo não deu previsão de quando vai iniciar a demolição das cabines. Foto: Danielli Saquetto

Terminou, nesta segunda-feira (15), o prazo informado pelo Governo do estado para iniciar o processo de demolição das cabines do pedágio na Terceira Ponte e também na Rodovia do Sol, em Vila Velha. A previsão inicial para a remoção estava prevista para acontecer em janeiro logo após o Governo anunciar a suspensão da cobrança e assumir a gestão das vias com o fim do contrato com a Rodosol.

Em entrevista à Rádio BandNews em janeiro, o secretário de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), Fábio Damasceno, já havia declarado que a obra começaria em fevereiro. Em seguida, o próprio secretário deu novo prazo ao afirmar que a obra seria iniciada em até 60 dias, o que também não aconteceu. 

A Semobi informou que não existe mais prazo para a conclusão da demolição e que estão sendo feitos os trabalhos de levantamento do inventários dos bens da Rodossol que serão repassados para o estado.

“O levantamento do inventário e recebimento dos bens segue em andamento. São diversos itens, tanto nas cabines como nos imóveis do SAU e no prédio administrativo da antiga concessionária. A equipe também está trabalhando no projeto da remoção e reorganização das antigas praças do pedágios, etapa que só será realizada após a conclusão de todos os trâmites administrativos relativos ao registro e recebimento dos bens reversíveis”, informou a secretaria em nota.

Embora ainda não tenha uma data definida, a demolição das cabines da antiga praça de pedágio da Terceira Ponte deve acontecer nos próximos meses. A demolição, segundo Damasceno, vai acontecer pelas cabines. Só em seguida a cobertura será removida. Uma empresa para iniciar a obra está em fase de contratação, já que os pilares que dão sustentação às cabinas são pesados. 

Sem pedágio nas cabines

Desde o dia 22 de dezembro, os motoristas que utilizam a Terceira Ponte e a Rodovia do Sol não precisam mais fazer o pagamento do pedágio. O anúncio foi feito pelo governador Renato Casagrande ao fim do contrato de concessão com a Rodosol, concessionária que administrava as duas vias. Com a decisão, o governo assumiu os custos da gestão do sistema e deve demolir as cabines.

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