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Politraumatismo: entenda o que causou as mortes em desastre aéreo

Acidente em Vinhedo aconteceu na última sexta-feira (9) e matou todas as 62 pessoas que estavam na aeronave

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Avião caiu numa área residencial de Capela, em Vinhedo. Foto: RS via Fotos Públicas

Vítimas do acidente em Vinhedo morreram de politraumatismo. Foto: RS via Fotos Públicas

A Polícia Técnico-Científica de São Paulo afirmou que as vítimas do acidente com o avião da VoePass, em Vinhedo, morreram de politraumatismo. A análise foi divulgada na última segunda-feira (12).

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O politraumatismo acontece quando existe uma lesão de, pelo menos, dois órgãos e duas partes distintas do corpo. É causado por forças externas de natureza física, como choques, ou químicas, como as queimaduras. As principais características podem incluir lesões cerebrais ou na coluna, fratura de ossos, queimaduras extensas, amputações, hemorragias e cegueira.

Acidentes que apresentam uma alta quantidade de energia desprendida no momento da colisão podem gerar esse politraumatismo. Quanto maior a velocidade com que um corpo se desloca, maior a gravidade das lesões, sendo isso o que aconteceu com os passageiros da VoePass.

Quase todos os casos de politraumatismo são fatais. Existem três momentos que são considerados os “picos de morte” dessas lesões. A primeira são as mortes imediatas, quando a vítima apresenta uma ruptura dos vasos por conta das lesões e costuma acontecer quando um carro em alta velocidade se choca com outro.

Outro pico de morte pode acontecer após cerca de três horas do acidente, com óbitos causados por sangramento e lesões cerebrais ou na coluna. O terceiro pico ocorre após dias, quando ocorrem mortes por infecções decorrentes do acidente.

Acidente

O acidente com a aeronave da VoePass aconteceu na última sexta-feira (9), por volta das 13h20. O avião decolou de Cascavel, Paraná, com destino a Guarulhos, em São Paulo. A queda ocorreu na região de Capela, em Vinhedo. No total, 62 pessoas estavam a bordo: 58 passageiros e quatro tripulantes. Todos morreram.

A causa do acidente ainda não foi divulgada, mas a queda em espiral sugere a ocorrência de um estol. Isso acontece quando a aeronave perde a sustentação para voar. Para a investigação, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou que todo o conteúdo das duas caixas-pretas da aeronave foi extraído e o relatório deve ficar pronto em até 30 dias.


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