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Dia a dia

Policiais do Rio são acusados de extorquir R$ 36 mil de capixaba

Ao todo, quatro policiais foram denunciados pelo MPRJ por crimes contra um morador de Linhares

Publicado

em

MPRJ

A denúncia contra os policiais foi apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Foto: Divulgação

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) apresentou à Justiça uma denúncia contra dois policiais civis e dois policiais militares, acusando-os de envolvimento em crimes de associação criminosa, extorsão, roubo e abuso de autoridade. Os crimes ocorreram em Linhares, no Espírito Santo, e a 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu já acolheu a denúncia.

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Segundo informações do MPRJ, as investigações apontam que os policiais civis Edson de Souza Mattos e Fagner Viana de Andrade, juntamente com os policiais militares Marlon de Simas Leal de Pinho e Alex Sandro de Souza Lima, extorquiram R$ 36 mil de uma vítima. “Os fatos revelaram que os denunciados invadiram a residência do cidadão capixaba e o mantiveram sob restrição de liberdade por várias horas. O crime ocorreu em julho de 2020”, informou em nota o MPRJ.

Conforme a denúncia, a vítima relatou em depoimento que estava negociando a compra de um carro, no valor de R$ 36 mil em espécie, através da plataforma OLX. Entretanto, foi surpreendida em sua casa pelos acusados, que se identificaram como policiais do Rio de Janeiro. Armados e utilizando-se de ameaças, violência e restrição de liberdade, eles exigiram e roubaram todo o dinheiro da vítima. 

A reportagem do portal ES360 procurou a assessoria de imprensa da Polícia Civil e, em nota, o órgão respondeu que “primeiramente, a Polícia Civil esclarece que a denúncia citada foi em decorrência de uma investigação da Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL), que instaurou inquérito e indiciou os agentes. O procedimento foi encaminhado ao Ministério Público, com pedido de prisão e suspensão das funções dos investigados, que foram indeferidos pela Justiça. Os agentes também respondem a Processos Administrativos Disciplinares (PAD) e todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas”.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar ainda não retornou o contato.


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