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Operação da PF mira integrantes de grupos extremistas ligados a ataque em Aracruz

A Polícia Federal investiga se as informações dos grupos podem ter induzido o menor a cometer os assassinatos em massa no ano passado

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Homem é suspeito de ataque em duas escolas de Aracruz. Foto: Reprodução

Homem é suspeito de ataque em duas escolas de Aracruz. Foto: Reprodução

A Polícia Federal cumpre dois mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo e Petrolina, em Pernambuco, contra suspeitos de integrarem grupos neonazista em aplicativos de mensagens. Eles foram identificados no celular do menor que realizou os atentados a duas escolas em Aracruz, norte do Espírito Santo, em novembro do ano passado, que resultou na morte de quatro pessoas.

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Eles compartilham conteúdos como tutoriais de assassinato, vídeos de mortes violentas, fabricação de artefatos explosivos, promoção de ódio a minorias e ideais neonazistas. Segundo as investigações, essas informações podem ter induzido o menor a cometer os assassinatos em massa no ano passado. As penas podem atingir 72 anos de reclusão.

Investigação

O autor dos atentados nas escolas em Aracruz participava de grupo de chat e canal de aplicativo de mensagem cujos integrantes compartilhavam material de violência. Além disso, de acordo com a Polícia Federal, o uso da cruz suástica na vestimenta do menor no momento do ataque demonstra a influência de ideologia neonazista recebida pelo grupo de aplicativo, reforçando a tese de que o atentado foi cometido por razões de intolerância a raça, cor e religião com o fim de provocar terror social, o que configura o crime de terrorismo.


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