Dia a dia
Nove carros adaptados para rachas ilegais são apreendidos no ES
Operação contra rachas no ES resulta na apreensão de veículos adaptados e na identificação de participantes em eventos ilegais
Nove veículos adaptados foram apreendidos durante a Operação Linha Final, realizada na última sexta-feira (25), em combate aos rachas não autorizados em vias públicas. A ação foi conduzida pela Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito, em parceria com o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e o Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran-ES), com o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão em municípios como Vila Velha, Vitória, Serra, Cachoeiro de Itapemirim e Guarapari.
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As investigações identificaram perfis em redes sociais que promoviam esses eventos clandestinos, expondo ao risco tanto os participantes quanto os pedestres e motoristas. Os condutores dos veículos serão intimados para prestar esclarecimentos, enquanto as investigações continuam com o objetivo de identificar outras pessoas envolvidas.
Para o comandante do BPTran, tenente Lucas Lourenço, a operação demonstra o empenho do Estado em promover um trânsito mais seguro. “A integração entre a Delegacia de Delitos de Trânsito, Batalhão de Trânsito e Detran-ES se mostra necessária para reprimir essas ações de forma efetiva”, afirmou o militar.
Segundo o delegado Maurício Gonçalves da Rocha, titular da Delegacia de Delitos de Trânsito, os veículos apreendidos apresentavam modificações para aumento de potência, elevando o risco tanto para os próprios condutores quanto para o público. “A operação reflete o compromisso das autoridades em garantir a segurança nas vias e coibir práticas ilegais que colocam vidas em perigo”, destacou.
Participar de racha é crime previsto no artigo 308 do Código de Trânsito Brasileiro, com pena de detenção de seis meses a três anos, além de multa e suspensão do direito de dirigir. Jederson Lobato, gerente de Fiscalização de Trânsito do Detran-ES, ressaltou que competições automobilísticas em vias públicas necessitam de autorização oficial e seguro contra danos a terceiros, o que não ocorre nos eventos clandestinos.
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