fbpx

Dia a dia

Motoristas de aplicativo do ES contam como avaliam passageiros

As pontuações levam em conta o comportamento, limpeza do veículo, pontualidade, entre outros critérios

Publicado

em

Aplicativo Uber. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Portal ES360 já promoveu um debate franco entre motoristas de aplicativo e passageiros a respeito do comportamento deles durante uma viagem e já listamos os 10 defeitos que mais irritam os dois.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

E dessa vez voltamos com a proposta de dialogar com os motoristas de aplicativo a respeito da nota que eles dão aos passageiros. Afinal, qual é o critério usado para se dar uma nota alta ou baixa na visão de quem presta o serviço?

Edvan Soares é motorista de aplicativo há 4 anos e possui muita experiência na profissão. Com muito bom humor, o motorista fala sobre as razões de dar uma boa nota ou não. “O que motiva eu dar uma nota boa pro passageiro é ele ter educação e ser pontual”, disse. Ele comenta ainda que o fato de o passageiro estar no local na hora em que o carro chega ajuda muito na pontuação.

“O que faz eu dar uma nota ruim é o passageiro que está atrasado e fica me apressando, querendo que eu vá mais rápido, sendo que ele é quem deveria sair mais cedo”, desabafou.

Ele também contou que um fator que é fundamental para receber uma nota ruim no aplicativo é pedir a corrida e ficar esperando pelo carro em casa e não na rua. “O passageiro pede a corrida e quando a gente chega ele manda a mensagem: ‘estou no elevador’. Isso me faz dar uma nota ruim para a pessoa”.

Edvan explica como as notas baixas influenciam nas corridas dos passageiros. Ele diz não saber o que os aplicativos fazem com a pessoa que possui uma nota ruim, mas para ele quem tem notas abaixo de 4.60 ou 4.70 nem entra no carro.

Outro motorista que não quis ser identificado contou que passageiros que comem no carro e que sujam totalmente o banco de trás, recebem notas baixas. “Não tem condições, a gente ganha mal por corrida, precisa lavar o carro ao menos uma vez na semana e a pessoa é totalmente desrespeitosa”, comentou.

Otavio Borges é motorista de aplicativo há dois anos. E ele conta que durante a pandemia precisou virar motorista de aplicativo por conta do desemprego. O motorista explica que as pessoas que insistiam em andar sem máscara no carro, enquanto ele se protegia, ganharam notas baixas.

“Eu não pude ficar em casa porque sou eu quem cuido das contas. Algumas pessoas respeitavam, mas muitas não usavam máscaras. Eu dava nota baixa na hora em que a corrida acabava”, finalizou.

Para Ricardo Martins, uma nota baixa é consequência de uma série de erros do passageiro, desde a disponibilidade até o comportamento “tem gente perde a noção, pede a viagem no app e esquece e quando percebe estamos há seis minutos esperando na rua”, desabafou o motorista.

Ele conta que esses atrasos acabam fazendo com que o carro consuma mais gasolina e dando prejuízo. Ricardo fala que às vezes, quando a rua é muito movimentada, ele é obrigado a ficar andando com o carro em círculos até o passageiro chegar. “As pessoas precisam entender que eu apenas presto um serviço e que não trabalho para elas”, finalizou.


Valorizamos sua opinião! Queremos tornar nosso portal ainda melhor para você. Por favor, dedique alguns minutos para responder à nossa pesquisa de satisfação. Sua opinião é importante. Clique aqui