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Motoboys e entregadores de delivery protestam em Vitória

A categoria participa de um ato nacional por melhores condições de trabalho. Pelo menos outros 20 estados devem registrar manifestações

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Bolsas térmicas utilizadas pelos entregadores foram empilhadas na praça Regina Frigeri, em Jardim da Penha, Vitória. Foto: Reprodução

Bolsas térmicas utilizadas pelos entregadores foram empilhadas na praça Regina Frigeri, em Jardim da Penha, Vitória. Foto: Reprodução

Motoboys e entregadores capixabas de delivery iniciaram na manhã desta quarta-feira (1) boicote contra os aplicativos de entrega como Ifood e Uber Eats, entre outros. A categoria participa de um ato nacional por melhores condições de trabalho. Pelo menos outros 20 estados devem registrar manifestações.

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O ato em Vitória começou por volta das 10h na praça Regina Frigeri, em Jardim da Penha. Os entregadores estacionaram as motocicletas, empilharam as mochilas térmicas sobre o chão e cruzaram os braços.

Pouco tempo depois, às 10h40, ouvintes da rádio BandNews FM relatavam um protesto de motociclistas na avenida Fernando Ferrari. Eles seguiam no sentido Reta da Penha, ocupando a faixa da direita da via.

Os entregadores reivindicam alimentação durante a jornada, licença remunerada em caso de acidentes e um aumento ao valor repassado pelos seus serviços até a definição de uma taxa mínima de entrega por quilômetro rodado, além de melhor assistência das empresas durante a pandemia do novo coronavírus, como o fornecimento de máscaras e álcool em gel.

Ministério Público

Após o início da pandemia, o Ministério Público do Trabalho emitiu uma nota listando algumas medidas que precisam ser tomadas pelas empresas de aplicativos. Segundo o documento, as empresas precisam fornecer gratuitamente aos colaboradores álcool em gel (70% ou mais), espaço para lavagem de mão e para higienização dos veículos, com sabão e papel toalha, além de água potável para o consumo desses profissionais.