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Mais de 130 mil pessoas participam de greve geral na Argentina

Greve geral foi convocada pela Central Geral do Trabalho (CGT) contra as medidas econômicas do presidente Javier Milei

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Greve geral na Argentina. Foto: Reprodução

Mais de 130 mil pessoas protestaram nas ruas de Buenos Aires nesta quarta-feira (24) em uma greve geral convocada pela Central Geral do Trabalho (CGT) contra as medidas econômicas do presidente Javier Milei.

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A CGT, principal organizadora do movimento, afirma que mais de 1,5 milhão de pessoas aderiram à paralisação no país. Os manifestantes repudiam o mega decreto anunciado em dezembro por Milei, que visa desregular a economia, eliminando e modificando várias leis aprovadas pelo Legislativo.

Eles também protestam contra um projeto de lei de mais de 500 artigos enviado pelo governo ao Congresso, que pode ser debatido pela Câmara ainda nesta semana.

Na Praça do Congresso, em Buenos Aires, Pablo Moyano, do Sindicato dos Caminhoneiros, questionou o conjunto de leis do governo e criticou outro projeto sobre imposto aos trabalhadores que recebem rendimentos elevados.

“Não deixem que pensem em cobrar novamente o imposto sobre os trabalhadores! Coloquem o imposto sobre as grandes fortunas, não sobre os trabalhadores! Aumentem as retenções”, disse Moyano.

Além disso, pediu aos legisladores “que não traiam os trabalhadores”, fazendo referência à votação do conjunto de leis enviado pela administração federal ao Congresso, também chamada de Lei Ônibus.

“Eles estão diante de uma decisão histórica de [dizer] se estão com os trabalhadores ou com as corporações que estão com esse modelo econômico que o presidente Milei está executando”, afirmou o dirigente sindical.

*Com informações CNN.